Mundo – Luanda desceu 89 posições no ranking das cidades mais caras do mundo
Luanda é a 115.ª cidade mais cara do mundo em termos de custo de vida, descendo 89 posições em relação ao ano passado (26.ª), num estudo da Mercer hoje divulgado e que é liderado por Hong Kong.
De acordo com o estudo global sobre o Custo de Vida de 2020 da Mercer (‘Cost of Living Survey’), Luanda “desceu 89 posições no ranking, quando em 2017 estava na primeira posição.
Lisboa é a 106.ª cidade mais cara do mundo em termos de custo de vida, descendo 11 posições no ‘ranking’ em relação ao ano passado.
No ‘ranking’ agora divulgado, Hong Kong mantém a primeira posição das cidades mais cara do mundo, em oposição a Tunes (Tunísia), a cidade menos cara.
A cidade de Hong Kong figura no top do ‘ranking’ das cidades mais caras para expatriados, seguida de Ashgabat, no Turquemenistão, que ocupa a segunda posição.
Tóquio e Zurique mantêm-se nos 3.º e 4.º lugares, respetivamente, ao passo que Singapura, que ocupa o 5.º lugar, desceu dois lugares, comparativamente ao ano de 2019.
Outras cidades que se encontram no top 10 são Nova Iorque (5), Xangai (7), Berna (8), Genebra (9), e Pequim (10).
As cidades menos caras para expatriados são Tunes (209), Windhoek, Namíbia (208), e Toshkent (Usbequistão) e Bishkek (Quirguistão), que empatam no 206.º lugar.
Os dados do estudo foram recolhidos em março pela Mercer, que concluiu que as flutuações de preço em muitas regiões não se revelaram significantes devido à pandemia de covid-19.
O estudo inclui mais de 500 cidades em todo o mundo, sendo que o ‘ranking’ deste ano integra 209 cidades distribuídas pelos cinco continentes e analisa e compara os custos de mais de 200 itens em cada local, entre eles alojamento, transportes, comida, roupa, bens domésticos e entretenimento.
O estudo da Mercer conclui que “um conjunto de fatores, incluindo flutuações cambiais, custo da inflação no que se refere a bens e serviços e a volatilidade dos preços de alojamento, contribuem para o custo geral dos ‘pacotes de expatriados’ para colaboradores em tarefas internacionais”.
Lusa