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SINPROF rejeita regresso às aulas

Notícias de Angola – SINPROF rejeita regresso às aulas

O Sindicato Nacional dos Professores de Angola, SINPROF, rejeitou o programado regresso às aulas afirmando não existirem condições para garantir a segurança dos alunos e professores face à pandemia do coronavírus. A posição foi defendida dia 30 do mês anterior e ano em curso na cidade do Sumbe pelo presidente do SINPROF Guilherme Silva.

Guilherme Silve numa conferencia de imprensa em que forneceu números sobre o viu durante visitas a escolas atrvés do país.

Das 299 escolas do II ciclo do ensino secundário que mereceram visitas do presidente do SINPROF, só 22,4% têm mínimas condições criadas para o retorno as aulas.Para o I ciclo do ensino secundário foram visitadas 345 escolas e destas apenas 4,9% estão em condições.Quanto ao ensino primário Guilherme Silva disse que das 602 escolas apenas 3% destas estão em condições:

“A quase totalidade das escolas visitadas (sobretudo as do ensino primário e do I ciclo do ensino secundário) não possui pessoal preparado para proceder a higienização e a desinfecção das salas de aulas, antesdas aulas, nos intervalos entre os dois períodos lectivos definidos em cada turno e depois das aula”, disse. “

 

A maioria das escolas visitadas não possui materiais de biossegurança (água, álcool em gel, detergentes) e s poucas que possuem, sobretudo os detergentes, não permitem a sua sustentabilidade para mais de uma semana”, disse o dirigente sindicalista que exmplificou com o caso “na província do Uíge onde a escola primária na localidade do Mbemba Ngango com 25 salsa de aulas e 4.000 alunos, o máximo que recebeu da administração municipal do Uíge foi um tambor adaptado para desifecçao das mãos, 4 barras de sabão, 2 pacotes de omo e um litro de lixívia”.

O sindicalista diz estar ciente que a pandemia não acaba agora o que torna necessário “ensaiar mecanismos de adaptação e convivência com a Covid-19 nas escolas”. “Porém o SINPROF não é favorável ao retorno às aulas nas condições em que se encontra, infelizmente a maioria das escolas do país, por entender que a escola enquanto espaço de convivência deve ser adaptada ao contexto vigente para melhor cumprir coma sua função social”, disse.

 

Para Guilherme Silva…“não se está a exigir o ideal, porque mesmo em circunstancias normais o razoável nunca existiu nas nossas escolas”. “Não pode haver um recomeço assimétrico em termos de condiçoes, porque o valor da vida é igual para todos e, em todos os lugares”, acrescnetou o dirigente do Sinprof para quem “se o executivo conseguir operar um milagre nos cinco dias que restam para o retorno às aulas, o que não acreditamos, não teremos dificuldades em subscrever esta pretensão.

“Doutro modo, não seremos partícipes de acçoes improvisadas e de desrespeito à vida e a dignidade dos vários intervenientes do contexto escolar”, acrescentou.

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