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Obras da Marginal da Corimba custarão o dobro do contrato anterior

Notícias de Angola – Obras da Marginal da Corimba custarão o dobro do contrato anterior

O actual contrato para as obras da Marginal da Corimba vale o dobro do anterior, que foi reprovado em 2019 por alegada sobrefacturação, e é totalmente de iniciativa privada.

O projecto “Novo complexo urbano da Marginal da Corimba”, a ser construído em Luanda num prazo de quase 13 anos, vai absorver um investimento na ordem dos 3 mil milhões USD, duas vezes mais que o valor aprovado no anterior contrato assinado em 2016 pelo ex-presidente da República, José Eduardo dos Santos.

Na altura a Urbinvest, empresa de Isabel dos Santos, em parceria com a empresa holandesa Van Oord Dredging and Marine Contractors BV, tinha um projecto ambicioso para aquela zona estimado em 1,3 mil milhões USD que foi anulado quatro anos mais tarde por João Lourenço por alegada sobrefacturação. Actualmente, as obras da Marginal da Corimba estão sob responsabilidade da empresa China Road and Bridge Corporation (CRBC).

Falando à imprensa, à margem da cerimónia de assinatura de um memorando de entendimento entre a construtora chinesa CRBC e a Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX), o presidente do Conselho de Administração da AIPEX, Henriques da Silva, disse que este projecto é totalmente de iniciativa privada e que o Estado actua apenas como facilitador. No entanto, considerou que o projecto contribuirá para atrair novos investimentos privados para o País, bem como prevê assegurar 80 mil empregos.

“A CRBC garante este investimento e o seu total financiamento a partir da sua capacidade financeira em parceria com bancos chineses”, explicou o responsável da APIEX. Na primeira fase, com início em 2023, serão executados, num período de três anos, os trabalhos de preparação do espaço, como aterro marítimo para formar o terreno e, nos 10 anos a seguir, servirem para a construção das obras subsequentes. O projecto da Marginal da Corimbo contempla serviços públicos, escritórios comerciais de alto padrão, residências, hotéis, zonas de lazer e entretenimento, instalações culturais, desportivas, educativas e recreativas.

Expansão

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