Notícias de Angola – BPC: Paixão Júnior responde acusações sobre USD 14 milhões
O antigo Presidente do Conselho de Administração do Banco BPC, Paixão António Júnior, pronunciou-se hoje pela primeira vez, sobre as alegações, segundo as quais este enquanto gestor público aproveitou-se da sua posição para fundar a sua própria seguradora e ao mesmo tempo lesar o banco em USD 14 milhões.
No seu argumento, Paixão Júnior, fez saber que há 22 anos, que esteve à frente do BPC, nunca alguém lhe foi lá dizer que esteve a fazer bom ou mau trabalho, ressaltando que mesmo que fosse bom ou mau, cada assume as suas responsabilidades enquanto.
” Eu enquanto gestor era avaliado pelos meus chefes e tinha o meu relatório anual e as contas eram auditadas. Dez anos depois fica complicado vir alguém dizer que você fez aquilo, aquele negócio não era bom.
Paixão Júnior esclareceu ainda, que o diferente seria também afirmar que: ” você geriu mas, deveria vender 25, entretanto, vendeste 15, isto é o quê? – 15 anos depois então isso fica como”, retorquiu.
Optimista, o antigo homem forte do banco público na era de José Eduardo dos Santos, disse por outro lado, que vai aguardar pelo desfecho de outros desenvolvimentos e das instituições de direito no caso concreto a Procuradoria-Geral da República (PGR) e dos tribunais, no sentido destes abrirem um processo à propósito do assunto.
Recorda-se que Paixão António Júnior é acusado de se ter aproveitado da sua posição para fundar a sua própria seguradora e ao mesmo tempo lesar o BPC em USD 14 milhões para a sua empresa privada.
A seguradora em causa é a MUNDIAL SEGUROS (AMUSE) fundada por Paixão Júnior aos 07 de Fevereiro de 2006 mas que arrancaria em Novembro do mesmo ano. Na sua fase inicial, Paixão Júnior colocou o BPC como acionista principal com 56% das acções.
LP