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Coronavírus: Rússia é o primeiro Estado a proibir a entrada de chineses no seu território

Rússia proíbe chineses no seu território para se prevenir do surto Coronavírus

Coronavírus: A Rússia vai proibir a entrada a todos os cidadãos chineses a partir de amanhã para impedir a propagação do coronavírus, anunciou o gabinete da vice-primeira-ministra russa, Tatiana Golikova. Os russos são os primeiros a fazê-lo, quando já se registaram infecções em pelo menos 25 países.

“A entrada de todos os cidadãos chineses para viagens de trabalho, particulares, de estudo e de turismo em território russo será suspensa a partir de 20 de Fevereiro”, anunciou Golikova. A proibição de entrada a quem tenha estado em território chinês foi uma das medidas que muitos Estados implementaram para evitar a propagação do coronavírus, mas nenhum tinha até agora fechado a fronteira com o critério da nacionalidade.

A Rússia vai deixar de aceitar, processar e emitir vistos a cidadãos chineses, apesar de a Organização Mundial da Saúde afirmar que encerrar Fronteiras é ineficaz para conter a epidemia. A decisão não terá impacto nos cidadãos que façam escalas em aeroportos russos, como é o caso de Sheremetievo, em Moscovo, e por onde, no ano passado, passaram mais de 1,26 milhões de chineses.

O decreto da decisão foi ontem assinado pelo primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, devido ao “deteriorar da situação epidemiológica na China e da continuada presença de cidadãos chineses em território russo”. O coronavírus já infectou mais de 73 mil pessoas, a grande maioria na China (72 mil) e causou a morte a mais de 1.800.

As autoridades russas detectaram até ao momento dois casos de coronavírus: dois cidadãos chineses que estavam na Sibéria. E, ontem, as análises a uma cidadã russa a bordo do cruzeiro Diamond Princess, atracado no Japão, deram positivo.

Moscovo fechou no mês passado a sua fronteira de 4 mil quilómetros com a China, proibiu a entrada de turistas chineses e suspendeu todos os voos de ida e volta de território chinês operados pelas companhias aérea russa Aeroflot e Air China.

Fonte : Público.

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