Notícias de Angola – Ministério da Educação paga salários em atraso dos professores no Luena ( Moxico )
O Informativo Angolano soube que, Trezentos e sete milhões e 460 mil Kwanzas é o valor disponibilizado pelo Ministério da Educação (MED) para o pagamento de salários em atraso dos professores, informou nesta quarta-feira, no Luena, o director do Gabinete Provincial da Educação, Raimundo Ricardo.
Trata-se de um valor para a regularização da dívida acumulada de dois meses de subsídio de 2015 e quatro meses de 2016, de 941 alfabetizadores.
O MED iniciou a liquidar a dívida com os alfabetizadores contratados em Dezembro de 2018, tendo pago apenas quatro meses referentes ao ano de 2015.
A intenção do MDE é liquidar os atrasados até ao final do ano em curso, para permitir a reorganização da actividade do sector.
Em declarações à Angop, o responsável pediu aos alfabetizadores abrangidos a abrirem contas bancárias para facilitar a movimentação dos valores e a transparência do controlo do pessoal a pagar.
Pretende-se, com tal medida, evitar o pagamento a alfabetizadores fantasmas constantes nas listas viciadas em posse da Direcção do Gabinete Provincial da Educação.
Em relação aos trabalhadores falecidos, doentes e os que leccionam em longínquas localidades, onde não operam as agências bancárias, de acordo com Raimundo Ricardo, estarão sob responsabilidade do sector.
O coordenador local do Programa de Alfabetização e Aceleração Escolar (PAAE), Alberto Carlos Sambongue, apontou que, actualmente, o sector controla 407 alfabetizadores.
Indicou que 466 alfabetizadores distribuídos em 23 redes estiveram ao serviço do PAAE, em 2016, a maioria dos quais, sem apontar números, desistiu por alegada falta de condições.
Para o presente ano lectivo, foram matriculados 17 mil e 866 alfabetizandos, dos quais nove mil e 529 do sexo feminino, distribuídos em diferentes módulos. O módulo I corresponde a 1ª e 2ª classe, modulo II a 3ª e 4ª e o modulo III 5ª e 6ª classe, respectivamente.
O PAAE actua também no ensino primário, onde faz aceleração das crianças maiores de 12 e 17 anos de idade, com desfasamentos, cujo número não precisou.
C/ Angop