Produção de Angola pode atingir os 1,375.
O informativo Angolano soube que, em 2015 o quadro elaborado pela OPEP demonstra que Luanda estava a produzir mais do que a Nigéria (1,767 milhões de barris por dia contra 1,748 milhões), diferença que se tornou mais pronunciada no primeiro trimestre de 2016, com Angola a produzir 1,773 milhões de barris por dia e a Lagos 1,667 milhões.
Em 2019, a situação demonstra o oposto. Angola produziu 1,471 milhões de barris de petróleo por dia em maio, mais 74.000 face a abril, segundo o cartel do petróleo (OPEP).
Os valores publicados, com base em dados de fontes secundárias, registam um aumento da produção angolana, depois de uma revisão em baixa dos valores de abril, que passaram de 1,413 para 1,397 milhões de barris por dia.
Angola manteve assim a posição de segundo maior produtor africano de crude, atrás da Nigéria.
A Nigéria, líder continental na produção petrolífera, viu a sua produção diária diminuir em 92.000 barris de crude, alcançando os 1,733 milhões de barris por dia em maio, depois de uma revisão em alta dos valores de abril, que passaram de 1,819 para 1,825 milhões de barris por dia.
O acordo entre os países produtores de petróleo para reduzir a produção e fazer aumentar o preço do barril obrigou Angola a cortar 78.000 barris de crude por dia com efeitos desde 01 de janeiro de 2017, para um limite de 1,673 milhões de barris diários.
O último relatório da OPEP refere também que, em termos de “comunicações diretas” à organização, Angola terá produzido 1,462 milhões de barris de petróleo por dia em maio, mais 70.000 barris por dia que em abril.
Os números obtidos através de “comunicações diretas” corroboram assim os números obtidos pela OPEP junto de fontes secundárias, sendo que ambos apontam para um aumento da produção diária na ordem dos 70.000 barris.
O ciclo decrescente em mbpd (milhões de barris por dia)
A conjuntura sinaliza que a produção angolana tem decaído ao ritmo de 9 mil bpd. O decréscimo poderá aumentar para 12 mil bpd até Dezembro, o que se traduzirá num montante de output no último mês do ano de 1,387 mbpd.
A confirmação desta análise entra em convergência com o alerta da Bloomberg que avançava Abril do ano corrente como a data onde a produção derraparia para 1,31 mbpd, sendo que tal não se confirmou.
No estudo em exercício, desenvolvido pela Cid. Intelligence Unit, o cenário optimista mas pouco provável, aponta para uma recuperação na capacidade local que colocaria Angola como fornecedor de 1,571 mbpd.
Fonte: Cidadela Online