Notícias de Angola – IFC conclui assistência técnica ao BCI com o banco a reintegrar lista dos maiores players da praça nacional
Passado um ano, e após intervenção de fundo IFC, ao Banco de Comércio e Indústria (BCI), o Banco Nacional de Angola (BNA) decidiu recolocar o banco entre as instituições de importância sistêmica, aumentando, desta forma, a importância do BCI no mercado e maior relação com o regulador.
O Banco de Comércio e Indústria (BCI) voltou a ser integrado ao grupo de instituições bancárias de importância sistêmica do mercado nacional, após intervenção do International Finance Corporation (IFC) que trouxe o conjunto de melhorias nos domínios de gestão de riscos, controlo interno e operacional, soube este jornal da administração do banco.
Este acordo foi assinado em finais do ano passado e visava, entre outros pontos, uma assistência técnica pelo IFC, membro do Grupo Banco Mundial, com vista à “melhoria do desempenho financeiro e robustez comercial do banco angolano”.
Passado um ano, e após intervenção de fundo IFC, ao Banco de Comércio e Indústria (BCI), o Banco Nacional de Angola (BNA) decidiu recolocar o banco entre as instituições de importância sistêmica, aumentando, desta forma, a importância do BCI no mercado e maior relação com o regulador.
O banco está hoje, assim, mais sólido no que toca aos sistemas de controlo interno e eficiência, uma intervenção que traz ao banco maior confiança ao mercado e ao regulador. A conclusão da consultoria exercida pelos peritos do IFC ao BCI pode ser medida, por exemplo, pelas constantes transformações que a instituição bancária tem vindo a observar nos últimos anos e que já se podem medir através dos resultados financeiros positivos e um crescimento robusto.
Só no primeiro semestre, as contas de balanço do BCI registaram lucros líquidos substanciais na ordem dos 24 mil milhões de Kwanzas, reflectindo assim a nova fase de estabilidade e eficiência da entidade bancária nacional.
Na base destas melhorias, estão, entre outros, a intervenção do IFC no banco, assim como as acções combinadas de todo o quadro trabalhador do banco, isto é, da base ao topo. “Esta conquista é um testemunho da eficácia das medidas implementadas e do compromisso do banco com a excelência operacional”, comentou uma fonte do banco ao jornal.
Assim, e feita esta transição, o IFC desempenhou um papel crucial ao alinhar as operações do BCI aos padrões exigidos pelo Banco Nacional de Angola (BNA), na qualidade de regulador. Este alinhamento foi fundamental para a reestruturação do banco, garantindo a adopção de práticas bancárias internacionais e a melhoria da gestão de riscos.
Pela voz de analistas do mercado financeiro doméstico, ser classificado como um banco sistémico reflecte não apenas o tamanho e a importância do BCI no mercado financeiro angolano, mas também a confiança que o banco conseguiu inspirar aos seus clientes e investidores.