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Minimercado Arreiou cobra sacos e oferece caixotes usados para clientes levarem a mercadoria

Notícias de Angola – Minimercado Arreiou cobra sacos e oferece caixotes usados para clientes levarem a mercadoria

A rede de minimercados Arreiou que tem se proliferado por toda Luanda e não só, esta a ser apontada pelos clientes de aproveitamento, por estar a cobrar dez kwanzas por cada saco de plástico que servem para levar os produtos.

O NA MIRA DO CRIME tem vindo a receber reclamações de clientes das lojas Arreiou, vista como uma das que pratica preços razoáveis, por agora, do nada, começar a cobrar os sacos de plásticos e oferecer caixotes usados, para quem não tiver dinheiro acrescido.

Por si só, os responsáveis decidiram cobrar pelo preço do saco de compras, num valor de 10 kwanzas. Neves Soares, cliente do minimercado, manifesta a sua insatisfação, sublinhando que, tanto quanto conhece, a nível de Angola, este é o único local onde o cliente tem que pagar pelo saco para compras.

“Acho que a medida é injusta, não iria muito pela qualidade dos sacos, que na verdade são muito fraquinhos, mais pela atitude dos seus responsáveis”. “Como se pode observar”, continuou, “muitos clientes estão a levar os produtos em mãos, eu não diria que os preços aqui são baratos, são sim acessíveis, neste caso, apelo a direcção da empresa, no sentido de reverem esta medida e a quem é de direito, que tome nota a essas manobras dos fornecedores”.

Bernardo Simão, outro cliente, acha inadmissível o clientes ter que pagar pelo saco, quando se dirigir a uma loja para fazer compras. “Até as cantinas dos Mamadhu não vendem os sacos, quanto mais uma rede como é esta do Arreiou?”, questionou.

“Acho a medida incorrecta, porque nós não podemos ir para um supermercado fazer compras e regressar com as compras em mãos, preferia eu que eles alterassem o preço em alguns produtos para descontarem os valores do saco, do que chegares ao caixa e teres que levar as coisas em mãos”.

De acordo com os nossos entrevistados, esta atitude tira o marketing e o estatuto da Instituição. “No meu ponto de vista foi uma medida péssima, a direcção deve rever isso ou encontrar uma outra forma de retirarem o valor dos sacos, e não nos surpreenderem no caixa, e ter que pagar mais dez Kwanzas por cada saco”, reclamou.

Sara Diniz, cliente, disse ser cliente do Arreiou desde a sua abertura. “Hoje fico decepcionada com esta atitude, não é salutar ver o pessoal a levar as compras nas mãos, a manifestação, acredito, vem de todos os cliente do Arreiou”, disse. Para Maria Helena, o Arreiou já ganhou o seu espaço, mais com esta medida vem deitar para terra tudo aquilo que conquistou. “Sou uma pessoa viajada, e a nível mundial isso acontece em muitos supermercados, mais a que se observar a qualidade do saco, estes saquinhos são bastantes fracos.

Para levares duas garrafas de vinho tens que juntar pelo menos 3 ou 4 sacos, e não é a forma mais correcta de cobrar os sacos, exigem que pagues a parte, depois de fazeres as compras, isso até é um golpe”, atirou. A nossa equipa de reportagem ouviu um dos gerentes do Arreiou, mas sem se identificar.

Este, explicou que a medida veio da direcção e os funcionários só devem executar. “Só executamos, acho que os clientes reclamam por não estarem habituarem com a medida, mais depois isso passa”. O gerente diz que tem notado que muitos clientes levam os produtos em mãos, sobretudo os menores.

“Não acho correcto, devo admitir que perdemos alguma frequência de clientes desde que se adoptou esta medida há sensivelmente 15 dias, mais abriu-se um parênteses, o cliente pode trazer o seu saco de casa”, sentenciou.

Fonte: Na mira do crime

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