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Marginal foi ao hospital para acabar de matar cidadão ferido pela sua gang

Notícias de Angola – Marginal foi ao hospital para acabar de matar cidadão ferido pela sua gang

João Bento (nome fitício), de 35 anos de idade, terá sido assaltado, às 15 horas e 30 de Sábado, 08, no distrito da Samba, município de Luanda, por um grupo composto por 16 marginais, que ainda o atingiram com um tiro numa das nádegas. Afinal, os marginais são bem conhecidos pela vítima.

Apercebendo-se do facto de a vítima os ter reconhecido, e de ter sobrevivido, a fúria assassina subiu à flor da pele, ao ponto de os marginais engendrarem acabar com a sua vida dentro do hospital do Prenda, onde se encontra internado. Para evitar que sejam denunciados, um integrante do grupo seguiu o rasto, até ao Hospital do Prenda para silenciar a vítima de uma vez por todas.

O marginal conseguiu entrar até à sala de espera, onde pediu autorização ao guarda em serviço para poder ter acesso ao doente, cujo nome e a causa do internamento foram bem dados. O que o marginal não sabia é que a esposa do paciente encontrava-se sentada bem ao seu lado, a espera de alguma explicação médica.

Ela o observou e apercebeu-se que é um marginal pertencente ao grupo que alvejou o marido. Indagou-o, mas o marginal tentou com alguns rodeios justificar-se, mas não convenceu a senhora que correu até ao portão, dando a conhecer à sogra o que se estava a passar.

“Ele é o bandido que quer matar o meu filho, agarrem-no!”, gritava, mas quando teu conta que ninguém lhe estava a prestar a devida atenção, então mudou de estratégia: agarrem o gatuno! agarrem o gatuno! E assim a população foi atrás dele, tendo sido imobilizado a 400 metros do hospitalar e de seguida entregue à polícia.

Corpo clínico ainda trabalha

De acordo com a Direcção Geral do Hospital do Prenda, na voz da Directora Clínica conhecida apenas por Inocência, “trata-se de um trauma testicular”, sublinhando que a bala penetrou na nádega e perfurou os testículos.

Disse que o paciente encontrava-se ainda em cirurgia não sendo possível um esclarecimento complementar, reservando-se a fazê-lo nas próximas horas.

A nossa reportagem tentou contactar o Comandante municipal por telefone, mas este disse estar ausente da província por razões familiares, tendo orientado que contactasse o comandante local, no caso, o da quinta Esquadra, cujos esforços nesse sentido foram gorados.

Fonte: Na Mira do Crime

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