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EMPRESA ODEBRECHT (ACTUALMENTE MUDOU O NOME PARA OEC) EM CABINDA DESPEDE TRABALHADORES POR RECLAMAREM DE AUMENTO SALARIAL

NOTÍCIAS DE ANGOLA – EMPRESA ODEBRECHT (ACTUALMENTE MUDOU O NOME PARA OEC) EM CABINDA DESPEDE TRABALHADORES POR RECLAMAREM DE AUMENTO SALARIAL

Denúncia: A empresa de origem Brasileira Odebrecht, exerceu sobre nós um excesso de abuso de poder. Como trabalhadores da Refinaria de Cabinda, nos reunimos com a empresa para buscar uma melhoria em nossos salários, dado o tipo de trabalho que exercíamos. No entanto, a empresa Odebrecht se recusou a negociar, alegando que, naquele momento, não havia condições para aumentar os salários e que deveríamos aguardar pelas avaliações individuais, que resultariam apenas em aumentos de 8.000 kz.
Com o passar do tempo, a direção da empresa buscou o apoio do seu suposto Sindicato, pedindo que todos os trabalhadores aderissem, o que não nos pareceu justo, e decidimos não aderir e preferimos atuar por conta própria.

Dadas as dificuldades da vida e o salário miserável que não ajuda em nada, considerando o tipo de trabalho que realizamos, decidimos escrever uma carta para a direção da empresa, assinada por todos os soldadores, solicitando uma reunião com o Diretor. Infelizmente, a gerência não deu valor à nossa carta, e então decidimos procurar outra forma de falar com o diretor. Garantiram-nos que poderíamos falar com ele no final do dia, o que acabou não acontecendo.

A gerência voltou até nós e disse que quem quisesse ir embora poderia fazê-lo, pois não estavam amarrando ninguém. Além disso, informaram que nunca falaríamos com o diretor e que não haveria aumento salarial. Diante do tipo de trabalho que desempenhamos e das respostas que recebemos, não tínhamos condições para continuar, preferindo não arriscar nossas vidas, já que estávamos psicologicamente abalados. Decidimos, então, parar nossas atividades até que o diretor nos atendesse.

A empresa optou por nos retirar do canteiro de obra, alegando que afetaríamos os inocentes no processo, e colocou policiais no portão para impedirem nossa entrada na empresa. Ao final de tudo, a empresa pretende usar seu poder para alegar que o despedimento do pessoal foi por justa causa, o que não é correto.

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