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COVID-19: Deputados da UNITA vão doar 50% dos seus salários

Notícias de Angola – COVID-19: Deputados da UNITA vão doar 50% dos seus salários

Os dirigentes do MPLA foram impelidos pelo Bureau Político a doar 25% dos seus salários para apoiar os esforços de combate à pandemia de Covid-19.

Questionada sobre a bondade da medida, a UNITA revelou ao NJ que há mais de uma semana que os deputados do partido decidiram que doariam 50% de seus salários.

O Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, diz que, embora não tenha feito alarido, o partido do “Galo Negro” há mais de uma semana que tomou essa decisão.

Mas isso não chega, armou o presidente da UNITA, para dizer que é preciso criatividade do Governo para encontrar soluções para uma população a quem é pedido que que me casa sem lhe dar alternativa para o sustento das famílias.

“As medidas do Governo, provavelmente por indisponibilidade orçamental, não correspondem às necessidades das famílias, e, mesmo o valor de 8.500 Kwanzas que vai passar a ser disponibilizado em Maio, é irrisório, não chega para comprar um saco de arroz para uma família angolana”, arma Adalberto Costa Júnior.

Para o líder do “Galo Negro”, fechar compulsivamente mercados, sem antes oferecer alternativas, é um enorme erro e uma enorme falta de sensibilidade, pois quem compra nos mercados informais não tem capacidade financeira de ir comprar nos mercados formais e quem vende num mercado informal, destruído, vai à procura de outro espaço para vender”.

“É irreal. Como é que é que as pessoas vão ficar em casa?”, pergunta.

Adalberto da Costa Júnior defende que se não forem oferecidas alternativas à população, a eficácia das medidas de excepção que configuram o Estado de Emergência podem ser comprometidas, arriscando tornar este instrumento constitucional inútil na prevenção da Covid-19 em Angola, o que “acarretaria consequências imprevisíveis”.

O presidente da UNITA defende também a abertura de uma nova conta solidária, “mas não gerida pelo Governo”, antes por representantes da sociedade civil e da igreja, para que as pessoas, das mais diversas sensibilidades, possam contribuir “sem desconfiança” e defende que é “urgente ampliar largamente a capacidade de realizar testes que permita uma busca mais activa de infectados na comunidade para possibilitar a identificação precoce dos casos, o seu isolamento e a assistência médica”.

C/ NJ

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