Ministério Público diz que Augusto Tomás prejudicou o Estado em mais de Mil milhão de kwanzas
O primeiro dia de julgamento do caso que envolve o ex-ministro dos Transportes, Augusto Tomás, ficou marcado hoje pelas fortes acusações do Ministério Público contra os seis réus, perante uma audiência atónita com as somas, em moeda nacional e estrangeira, que quantificam os alegados prejuízos causados ao Estado, no período de 2008 a 2017 no Conselho Nacional de Carregadores (CNC).
A acusação do Ministério Público (titular da acção penal) aponta que Augusto Tomás prejudicou o Estado em 1.500.173.202 de kwanzas (Mil milhão, quinhentos milhões, cento e setenta e três mil e duzentos e dois); 40.557.126 dólares (Quarenta milhões, quinhentos e cinquenta e sete mil e cento e vinte seis); e 13.856.804 euros (Treze milhões, oitocentos e cinquenta e seis mil e oitocentos e quatro).
Augusto Tomás, a data dos factos de 2008 a 2017, era ministro dos Transportes, entidade que tutelava o CNC que, no período compreendido entre Novembro de 2018 a Agosto de 2015, foi dirigido pelo prófugo (foragido) Agostinho Francisco Kitembo, director-geral, e pelos arguidos Isabel Bragança, directora-geral adjunta para Administração e Finanças, Rui Manuel Moita, director-geral adjunto para Área Técnica.