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GRUPO CARRINHO DEFINE ROTA PARA AUTO-SUFICIÊNCIA ALIMENTAR ATÉ 2030

NOTÍCIAS DE ANGOLA – GRUPO CARRINHO DEFINE ROTA PARA AUTO-SUFICIÊNCIA ALIMENTAR ATÉ 2030

A família não tem política de distribuição de dividendos. Todos os resultados financeiros são reinvestidos integralmente na empresa, uma postura que se coaduna com o carácter dos seus membros, que no seu dia-a-dia não fazem qualquer exibição de riqueza nem se assumem como líderes de uma sociedade cada vez mais pobre e desprovida de lideranças despidas das cores partidárias.

No passado dia 6 (quarta-feira), a Direcção do Grupo CARRINHO convocou todos os órgãos de informação nacionais, incluindo plataformas digitais de informação generalista, para uma conterên-cia de imprensa nas instalações do seu
Complexo Industrial da Taka, em Benguela, no quadro de um evento comemorativo dos 30 anos dessa empresa, propriedade da família benguelense com o mesmo nome. Refere a sua história que começaram bem lá em baixo, e se transformaram hoje na principal referência nacional da cadeia logística de produção, transformação de alimentos e Retail. Um Grupo que apesar da crise que assola o mundo com repercussões na economia angolana, continua a crescer, a demonstrar que está cada dia mais sólido e comprometido, que tem intervenção que se estende desde este ano à banca, porque adquiriu, por via da Bolsa de Valores, o Banco de Comércio e Indústria que estava em rota acelerada de falência, com perdas mensais de cerca de 2 mil milhões de Kwan-zas e que em Dezembro já forçou à novo aumento de capital, a que poderão seguir outros até que tenha sustentabilidade.

O encontro com a comunicação social – que só pecou porque não ocorreu antes e com a regularidade e celeridade que o desenvolvimento da empresa já impõe, por razões também justificadas pela sua Direcção -, foi, a todos os níveis, um exercício demonstrativo do bem fazer e de nada temer. Começou por não se verificar qualquer discriminação na formulação dos convites. E no amplo espaço de área coberta disponível, estiveram presentes representantes de todas as televi-sões, dos poucos jornais que sobreviveram à pressão e à crise, e das mais variadas plataformas nacionais generalistas de informação com intervenção nas redes sociais. Alguns até estiveram representados por três jornalistas.

E num ambiente ameno, todas as questões colocadas foram respondidas sem medos, receios ou tabus, mesmo aquelas que, a partida, poderiam ser tidas como incomo-das. E cito por exemplo uma, disparada pelo Willian Tonet: “Vocês (família CARRINHO) estão preparados para depois de 2027 e também já compraram casa no Dubai?”-numa alusão à uma eventual fuga na sequência de inversão do quadro político com a cessação do mandato do Presidente da República, a quem se atribui favorecimentos ou ligação ao Grupo, questões que têm ocupado grandes espaços nos órgãos privados.

A resposta, foi directa: “Nós de Angola nunca vamos sair, porque esta é a nossa terra, não fazemos nada que esteja contra os nossos princípios e contra as leis. E vamos recordar as nossas raízes. O nosso pai foi angolano e em 1975, no pior ce-nário, perdeu tudo e não saiu de Angola.
A nossa mãe é do interior de Angola, do Cuima e muita gente nem sequer sabe onde é que fica. Nós, os filhos, nascemos na Ganda e no Lobito. Esta é a nossa terra e por isso fazemos tudo para impactar a nossa terra, criando algo que vai para além de nós. Faça chuva ou calor, vamos estar por aqui, porque não temos outro local para viver. No Dubai, até podemos ir, mas de férias. Fazemos parte dessa socie-dade”.

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