Noticias de Angola – O informativo angolano soube que, Lula condenado a 12 anos e 11 meses de prisão, O Informativo Angolano sabe que a decisão foi dada pela juíza federal Gabriela Hardt na tarde desta quarta-feira (6). Ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro
A Justiça entendeu que o petista recebeu R$ 1 milhão em propinas referentes à reforma do sítio, que está no nome de Fernando Bittar. A obra teria sido custeada pela Odebrecht e OAS, com dinheiro de contratos da Petrobras. Luiz Inácio Lula da Silva está preso desde o dia 7 de abril de 2018, após ser condenado em segunda instância a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva no caso do tríplex no Guarujá. O ex-presidente está na prisão da PF (Polícia Federal) em Curitiba, Brasil.
Denúncia
A Lava Jato afirma que o sítio passou por três reformas: uma sob comando do pecuarista José Carlos Bumlai, no valor de R$ 150 mil outra da Odebrecht, de R$ 700 mil e uma terceira reforma na cozinha, pela OAS, de R$ 170 mil, em um total de R$ 1,02 milhão.
Em interrogatório, Bumlai declarou não ter pago “nem um real” nas obras. O sítio de Atibaia está em nome do empresário Fernando Bittar, filho de Jacó Bittar, amigo de longa data do ex-presidente. Em depoimento, Fernando Bittar negou que tenha pago a obra. “Eu não sei dizer se eles (Lula e Marisa) pagaram. Mas na minha cabeça…”
Apontado por delatores como o homem de confiança do ex-presidente que tocou a obra do sítio, o ex-segurança de Lula Rogério Aurélio Pimentel afirmou ter sido o “capataz” das reformas no imóvel e confirmou os pagamentos da Odebrecht.
Em alegações finais, a defesa do ex-assessor da Presidência da República afirmou que se ele “não sabia sequer as quantias que continham nos envelopes, tampouco possa se esperar que soubesse de eventual origem ilícita dos valores”.
Outros processos
Lula condenado a 12 anos e 11 meses de prisão, no caso do Sítio de Atibaia, para além de ser réu em outras cinco ações penais derivadas das operações Lava Jato e Zelotes em Curitiba, Brasília e São Paulo. Um dos processos já está em fase final. O ex-presidente é acusado de ter recebido propina de R$ 12,4 milhões da Odebrecht por meio de um terreno para o Instituto Lula e de um apartamento em São Bernardo do Campo (SP).
Em janeiro, na mesa da juíza federal Gabriela Hardt, substituta de Sérgio Moro na 13.ª Vara Federal de Curitiba – estavam dois processos da Operação Lava Jato que eram contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que poderiam determinar uma sentenças até abril, quando o petista completaria um ano de prisão.
E em caso de condenações, os dois processos que podiam, segundo investigadores e advogados, triplicar a pena de prisão de Lula são o da compra de um terreno para o Instituto Lula em São Paulo e de um apartamento em São Bernardo do Campo e o do sítio em Atibaia (SP). Em ambos, o petista é acusado de receber propina de empreiteiras por meio dos imóveis em troca de contratos da Petrobrás.
O caso do terreno deve ser o primeiro a ser julgado. Está concluído para sentença desde 12 de dezembro. A ação do sítio chegou para a juíza substituta na semana passada e pode ser julgada pelo magistrado que ocupará a vaga de titular deixada por Moro.
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Investigadores da Lava Jato e advogados que atuam nos processos consideram o acervo de provas dessas ações mais robusto que o da primeira sentença, em que Lula foi condenado por Moro em julho de 2017, no caso do triplex do Guarujá (SP). O então juiz sentenciou o ex-presidente a 9 anos e 6 meses de prisão – posteriormente, a pena foi aumentada na segunda instância para 12 anos e 1 mês.
Fonte: R7