Notícias de Angola – Marimbondos assaltam INADEC e a Inspecção
A gigantesca luta contra a corrupção levado à cabo pelo Presidente da República, João Lourenço, continua a ser minimizada pelos ‘marimbondos’, que combatem tudo e todos para atingirem os seus objectivos. Enriquecimento ilícito.
Nesta senda, o novo ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, tem sido persuadido a mexer na actual direcção do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INADEC) e nomear um dos seus consultor, Gilberto António Dilú, que ainda responde um processo-crime junto à Procuradoria Geral da República, sob a acusação de corrupção passiva, corrupção activa e falsificação de documentos.
Nessa batalha, Gilberto Dilú que já desempenhou a função de director-adjunto no tempo da nutricionista Paulina Semedo (que aquando da sua saída deixou dívidas avultadas) conta com o apoio de um antigo director Assunção Pereira, que actualmente exerce a função de assessor do Secretário do Estado do Comércio.
Pesam, sobre Assunção Pereira, acusações de que – após ter sido exonerado do cargo de director do INADEC – vendia os alvarás comerciais nos corredores deste ministério aos cidadãos estrangeiros (senegaleses, malianos e eriteus) para abrirem cantinas. A par isso, o mesmo tem recebido luvas avultadas das mãos dos empresários indianos e turcos para não serem inspeccionados pelos técnicos da inspecção geral deste ministério. Há quem garante que a dupla pretende também assumir a liderança da Inspecção Geral do Comércio.
Quanto ao Dilú pesam sobre si, segundo apuramos, o acto fraudulento de contratos sobre o Programa de Aquisição de Produtos Agrícolas (Papagro). Estes contratos elaborados por Dilú, supostamente aos olhos da ex-ministra, terão provocado desvios milionários ao cofre do Estado angolano, sendo mesmo que muitos pagamentos efectuados neste programa, nunca nem sequer existiu a estrutura física do estabelecimento.
Sabe-se que o jurista Gilberto Dilú (na altura dos actos desempenhava o cargo de assessor Jurídico do Ministério do Comércio) fazia parte do grupo restrito – criado pela ex-ministra Rosa Pacavira – que elaborava os contratos com as supostas empresas contratadas para os devidos efeitos. O curioso é que as referidas empresas recebiam o pagamento sem prestar quaisquer serviços, nem ao menos cumprir um terço dos contratos elaborados pelo jurista Dilú que para consumar o acto saia do Ministério altas horas.
Dentre as instituições que supostamente prestavam os serviços ao MINCO constam:
– Sociedade de engenharia e construção “MSTR”, fundada em Maio de 2008, assinou sem concurso público 43 contratos simulados, em troca terá oferecida um apartamento luxuoso a ex-ministra em frente da faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto, e por sua após um contrato de mais de 6 milhões de euros efectuados para as benfeitorias no 6.º andar, Dilú recebeu luvas para tal, 155 mil euros;
– A empresa Iberia prestava ficticiamente ao Centro de Logística e de Distribuição “CLOD”. Sabe-se que empresa recebeu alegados “milhões” de dólares e mais alguma coisa para construir uma quinta (no Km 30) de 21 quartos;
– Mercasa – Incatema, especialista na estruturação e organização de mercados de perecíveis, acusadas de ter pago 10 milhões de dólares de comissões a pessoas próximas a antiga ministra;
– A empresa Four Finance;
C/ Club-K