O Informativo Angolano soube que, Luanda necessita de pelo de mil e 800 autocarros em circulação, para dar vazão ao problema de mobilidade de pessoas e bens, declarou hoje, em Luanda, o diretor do gabinete provincial dos transportes, trânsito e mobilidade urbana, Amadeu Campos
O responsável, que apresentou o tema “A problemática da mobilidade urbana em Luanda” na 1ª Conferência Internacional sobre Mobilidade, informou que a frota actual da cidade é de 213 autocarros operacionais e 54 rotas.
O Plano Director Geral de Luanda (PDGL- 2015/2030), elaborado em 2015, prevê mil e 800 autocarros e 105 rotas.
A idade média da frota autocarros em circulação é de cinco anos e a província de Luanda tem uma frota operacional suportada por cinco empresas de transportes urbanos, sendo uma pública e quatro privadas, que não alcançam os 15% das necessidades reais da província.
“O ultimo relatório sobre a frota foi feito em Janeiro deste ano, onde se registou que foram feitas 54 carreiras no somatório das cinco empresas ( TCUL, MACOM, TURA, ANGOAUTRAL e SGO).
Referiu que a SGO não opera desde 2018, o que demonstra a baixa frota operacional na cidade capital, o que dificulta a mobilidade do cidadão.
Neste contexto, os estudos feitos em 2015 pelo PDGL indicaram que a província de Luanda precisa criar 105 linhas de autocarros, com extensão total de três mil e 309 quilómetros, aumento da velocidade comercial média superior a 16 quilômetros por hora (KM/H), com frequência a oscilar entre 5 minutos (hora de ponta) até 15 minutos (fora da hora de ponta).
O responsável disse ser necessário aumentar a frota operacional das operadoras para um mínimo de mil e 800 autocarros, o que corresponderia a 2,3 veículos para cada 10 mil habitantes, a construção de 398 KM de vias expressas primarias, das quais 250 KM novas conexões e 148 KM de atualizações de estradas existentes, mais de mil 48 KM de uma densa rede de estradas secundárias dos quais 759 KM são novas, bem como mil 211 KM de estradas terciárias em todos os municípios.
A perspectiva é abrir novas linhas para o transportes marítimos de passageiros em catamarãs, corredores de natureza ferroviária (circular ferroviária na via expressa, corredor ferroviário de camama, trabalho de duplicação do troço ferroviário Bungo –Catete, ligação ferroviária Norte/Sul, futura ligação ferroviária ao novo aeroporto).
A implementação de um metro ligeiro de superfície, para província de Luanda, e o terminal marítimo de Cacuaco constam também destes estudos, que prevêem manter os táxis (azuis e branco), as moto táxis, entre outros para complementarem as zonas de difícil acesso dos autocarros e do metro.
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C / Angop