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Tribunal adia julgamento de empresário chinês que cuspiu na cara de efectivo do SIC e manda-o de volta para cadeia

Notícias de Angola – Tribunal adia julgamento de empresário chinês que cuspiu na cara de efectivo do SIC e manda-o de volta para cadeia

O julgamento do empresário chinês, Huang Lei, acusado de insulto e ofensas morais contra autoridade, depois de ter cuspido na cara de um agente do SIC, estava previsto para esta terça-feira, 11, depois do adiamento por acumulação de casos de julgamentos sumários, no Tribunal Provincial de Luanda (TPL), no dia 28 de Março do ano em curso, tendo pago na altura a caução de 1 milhão e 480 mil Kwanzas.

No princípio da tarde desta terça-feira, 11, o Réu, acompanhado do seu advogado, Cláudio Ferreira, fizeram-se ao tribunal.

No final da tarde, o NA MIRA DO CRIME ouviu advogado do empresário chinês, que explicou que, após horas a fio a espera, o julgamento foi remarcado para esta sexta-feira, 14, e o Réu foi conduzido à cadeia.

“Estranhamente o meu constituinte viu a medida de coacção decretada aos 28 de Março, de prisão preventiva para uma caução de AKz 1.051.488,00, novamente revogada hoje, sendo conduzido preventivamente para a cadeia, por despacho que alega falta de comparência na terça-feira, 04, considerando o tribunal no despacho, ter-lhe sido cumulativamente aplicada tal medida a 28 de Março”.

O causídico estranha a medida, e diz que nunca foi notificado ao Réu, tão pouco aos seus mandatários, adicionando o facto, de que o despacho “misterioso que reverte a caução paga a favor do tribunal por quebra, refere-se a apresentação todas as terças-feiras e a terça anterior foi um feriado”.

Outro facto estranho, diz o nosso entrevistado, é o facto de que o “despacho fantasma”, refere-se para além da apresentação periódica às terças, a uma caução do valor exacto de AKz 1 milhão, diferente do valor fixado e já pago pelo Réu.
“Acresce ao facto, de que curiosamente, pessoas alheias ao Réu, o vão contactando, aliciando-o com a possibilidade de ajudá-lo, tentando extorqui-lo alegando virem da parte do tribunal”, denunciou.

“Por que terá sido alterada a medida de coacção com fundamento duvidosos? Por que o Réu nunca tomou conhecimento da medida de coacção de apresentação periódica? Por que tantas mãos invisíveis e mistifório em torno deste processo?”, questiona o defensor.

Fonte: Na mira do crime

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