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Suíça leiloa 26 carros de luxo confiscados ao filho do PR da Guiné Equatorial

Mundo – Suíça leiloa 26 carros de luxo confiscados ao filho do PR da Guiné Equatorial

O Informativo Angolano soube que, uma coleção de carros de luxo confiscada pelas autoridades suíças ao filho do presidente da Guiné Equatorial vai a leilão este fim-de-semana ( domingo 29 ) através da Bonhams, estimando-se que possam ser arrecadados 18,5 milhões de francos suíços (mais de 17 milhões de euros).

Teodoro Nguema Obiang Mangue é filho do Presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, no poder há 40 anos após ter liderado um golpe que depôs Francisco Macías Nguema, seu tio, governando a Guiné Equatorial, membro da CPLP, com mão de ferro desde então. E é também vice-presidente daquela antiga colónia espanhola.

A Suíça encerrou em Fevereiro uma investigação por suspeita de apropriação indevida de fundos e de lavagem de dinheiro mediante um acordo para vender a colecção de automóveis de Nguema e investir o produto da venda em programas sociais na Guiné Equatorial.

Rotulada como uma “colecção de supercarros”, os veículos de Obiang vão a leilão sem base de licitação e espera-se que o lote possa atrair o interesse de colecionadores da Europa, Estados Unidos e Médio Oriente.

Carros de luxo confiscados ao filho do PR

 

Um Lamborghini Veneno Roadster de 2014, de cor branca e com as iniciais TNO pintadas no capô e nas portas, é uma das atrações principais. O veículo, avaliado entre 5,2 e 6,2 milhões de francos suíços (entre 4,7 milhões e 5,7 milhões de euros) é um exemplar de um reduzido lote de nove carros idênticos fabricados pela marca italiana e fez apenas 325 quilómetros.

 

“É a primeira vez que este carro é licitado num leilão público”, referiu James ​Knight, representante da casa de leilões. “Os compradores querem que um carro tenha passado por poucas mãos, que tenha um manual de funcionamento e que apresente um conta-quilómetros quase a zeros”. É o caso.

Vinte e cinco dos veículos da coleção de Obiang estarão sujeitos a um imposto de importação se permanecerem na Suíça, uma vez que não pagaram essa taxa quando deram entrada no país.

C/ Público

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