Notícias de Angola – Operação Resgate: Comandante geral da polícia nacional aponta organizações da sociedade civil como culpados pela paralisação
O Informativo Angolano soube que, Comandante Geral da Polícia Nacional, Comissário-geral Pulo de Almeida, culpabilizou algumas organizações da sociedade civil, de terem mobilizado uma campanha que forçou a paralisação da operação resgate.
Paulo de Almeida que falava durante uma formatura geral com efectivos de todos os ramos da corporação, anúnciou o regresso da operação resgate nos próximos dias.
Parao número um da polícia Nacional em Angola, é possível colocar ordem em diversas coisas que funcionavam à margem da lei, tal como a legalização de vários negócios, incluindo a venda ambulante de forma mais ordenada.
Almeida, frisou que os números da criminalidade baixaram consideravelmente na altura em que as acções dessa operação estavam em curso em todo o país, e criticou atitude de algumas organizações da sociedade civil, a quem acusa de terem mobilizado uma campanha para forçar a paragem das acções contidas nesta operação.
Reconheceu que houve erros e excessos por parte de alguns efectivos durante a realização da “Operação Resgate”, que resultaram em mortes e ferimento de cidadãos, sobretudo em Luanda.
“Todo o trabalho que envolve homens é passívelde surgimento de erros, falhas e excessos, mas não podemos parar com a ‘Operação Resgate’, porque não há ninguém que nunca tropeçou, mas a vida no pára”. Realçou.
Comandante, sublinhou a existência de efectivos indisciplinados dentro da corporação que vão ser afastados das actividades e sujeitos a sanções disciplinares, por condutas indecorosas.
Instado a referir-se acerca das condições sociais dos efectivos da Polícia Nacional, Paulo de Almeida disse que foi melhorado o salário de todos os membros da corporação, onde em seu entender a classe dos agentes foi a que mais beneficiou como forma de reconhecer os esforços feitos diariamente em prol da segurança dos cidadãos.
Nofinal da sua intervenção, o comissário-geral apelou aos cidadãos para também participarem da sua própria segurança, por não ser uma actividade exclusiva daquele órgão castrense.