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MP quer ouvir José Eduardo dos Santos

Notícias de Angola – MP quer ouvir José Eduardo dos Santos

O Informativo Angolano sabe que depois da Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola ter negado a existência de qualquer processo-crime contra o antigo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, o portal Makaangola,  revelou hoje que o Ministério Público MP quer ouvir do antigo Chefe de Estado angolano se o deputado Manuel Rabelais agiu ou não sob as suas ordens para realizar os crimes de que é acusado.

A intenção, segundo o Makaangola, consta da acusação criminal proferida contra o antigo responsável da comunicação Institucional, Manuel Rabelais, bem como do seu assistente, Hilário Alemão dos Santos, com data de 5 de Agosto de 2019 e que se encontra junto da 3.ª Secção da Câmara Criminal do Tribunal Supremo.

O Ministério Público terá requerido a abertura da instrução contraditória para confrontar, em juízo, o antigo presidente da República e perceber que papel desempenhou nos crimes que são imputados aos seus antigos colaboradores.

Manuel Rabelais e a Hilário Santos respondem pelos crimes de peculato, violação de normas de execução do plano e orçamento, recebimento indevido de vantagens e branqueamento de capitais.

O antigo responsável do CRECIMA alega que desviou mais de 100 milhões de dólares a mando de José Eduardo dos Santos, quando este era presidente da República.

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Para Rafael Marques ,nem todos os crimes eram do conhecimento do antigo titular do poder executivo angolano. Marques disse que muitos dos associados de José Eduardo dos Santos estão agora a manifestar cobardia não assumindo as responsabilidades nos desfalques que se cometeram.

O jurista Pedro Capracata considera que, independentemente, de ter sido Presidente da República, e gozar de imunidades, José Eduardo dos Santos pode ser convocado e ouvido como declarante, devendo audição ser feita na sua própria residência .

A possibilidade do antigo Chefe de Estado puder vir a ser ouvido pela justiça, já tinha sido admitida pelo porta-voz da PGR, Álvaro João que disse ser necessária”por conta dos vários processos em curso, em que muitos dos arguidos, para a sua defesa, dizem ter recebido ordens” de José Eduardo dos Santos.

C/ Makaangola