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A miséria em Angola que não para de crescer

Notícias de Angola – A miséria em Angola que não para de crescer

Sinceramente, é inacreditável, um país como Angola e como dizem, com enormes riquezas minerais e naturais, com condições agrícolas que permitiriam alimentar toda a África, mais na maioria da força de trabalho está desempregada e mais de dois terços da população vive abaixo da linha de pobreza e miséria. Com certeza, o diabo em forma de miséria e pobreza, não pára de crescer no nosso país.

É impossível, acreditar que o mesmo executivo angolano do MPLA que tem vindo com a necessidade da erradicação da fome e do combate à pobreza através de um programa integrado, na luta pelo empoderamento e apoio às famílias mais desfavorecidas desde 1975. Não consegue até agora erradicar e ficou somente nas necessidades. Mas será que o mesmo executivo não tem conhecimento que a FOME é um dos maiores flagelos da humanidade?

Avaliando as revelações dos partidos políticos e do executivo angolano, somando-as profundamente as ilegalidades cometidas por vários criminosos dos partidos e do governo angolano, liderado pelo Senhor Camarada João Manuel Gonçalves Lourenço, qualquer argumento de naturalização das práticas de corrupção funcional.

Precisamos ir com calma e fazer análise atenta do conteúdo para perceber que, o conteúdo da fome, é o mais grave que provoca a corrupção, até agora, Combater à pobreza e a fome deveriam ser uma prioridade incontornável. E o executivo fala mais de CORRUPÇÃO do que da FOME.

Esquecendo-se que a fome é a causa que se dá à sensação fisiológica pelo qual o corpo percebe que necessita de alimento para manter suas actividades inerentes à vida. De acordo as pesquisas, o termo comummente é usado mais amplamente para referir a casos de má-nutrição ou privação de comida entre as populações, normalmente devido a pobreza, conflitos políticos ou instabilidade, ou condições agrícolas adversas. Em casos crónicos, pode levar a um mal desenvolvimento e funcionamento do organismo.

Pois que, uma pessoa com fome está faminta. O diagnóstico é sempre do Médico, segundo o Conselho Nacional de Medicina, seja de Portugal e/ou Brasil, porém geralmente ligado ao Ministério de Saúde Alimentar ou Educação como ocorreu já no Brasil como em Portugal no período de 1960 a 2002, com programas adequados de fiscalização.

As consequências imediatas da fome são a perda de peso nos adultos e nas crianças, levando eventualmente à morte, e ao aparecimento de problemas no desenvolvimento das crianças, geralmente limitando as suas capacidades de aprendizagem e produtividade. A desnutrição, principalmente devido à falta de alimentos energéticos e proteínas, aumenta nas populações afectadas e faz crescer a taxa de mortalidade, em parte, pela fome, e também, pela perda da capacidade de combater as infecções.

A fome é um dos maiores flagelos da humanidade. Tem sido uma das grandes causas de morte de milhões de seres humanos em todos os tempos e sociedades. Muitas pessoas em todo o mundo passam fome ou estão subnutridas, apresentando carências alimentares graves e também a falta de dinheiro.

Gostei do argumento do caro português, Narceu Armando Carreira Martins, com a Formação superior: Saúde e relações internacionais; Comunicativo, pragmático, solidário, organizado, no meu texto do dia 20-07-2019: (EM ANGOLA: RICOS CADA VEZ MAIS RICOS E POBRES CADA VEZ MAIS POBRES). Achei útil e real. Pois que, é a pura verdade.

Disse: “Infelizmente Angola será um país adiado por décadas e gerações e a esperança de ver o país emergir no melhor de África não se configura no horizonte. Se a guerra fratricida pós-independência justificou um modelo de economia de guerra, os já 15 anos de PAZ são bastantes para devolver ao povo as bases do desenvolvimento. Portanto, desde 2002 [ou, formalmente, desde 2004] o país esteve entregue a uma reconstrução oportunista. Os dirigentes começaram a construir a casa pelo telhado, e essa decisão foi deliberada.

Ao invés de se ter estimulado a agricultura, pecuária, pescas e florestas, assentou-se o modelo na importação de tudo e mais um par de botas. Ao invés de se ter alicerçado a EDUCAÇÃO e a SAÚDE como pilares essenciais do desenvolvimento, mantiveram-se os piores indicadores de desenvolvimento humano no país, Ao invés de se alocarem as verbas maiores do OGE aos pilares e sectores que já inventariei e que decerto permitiriam condições elementares de água, electricidade e saneamento básico, assestaram-se as baterias em sentido bem mais diverso e proporcionador de riquezas individuais e pouco transparentes.

As elites que dirigem os países sob uma visão umbilical sabem bem que “o conhecimento é um inimigo” e, assim sendo, pouco fazem para dar corpo a esse desiderato. Os recursos essenciais que o país tem utilizado [petróleo e diamantes] são finitos e estão sujeitos ao controlo dos mercados internacionais. Ora, Angola tem perdido a sua independência. Tomemos um exemplo: Angola é produtor de crude e exporta-o para gerar receitas que serão maiores ou menores conforme seja fixado o preço internacional do “barril”. Em 15 anos de PAZ o país já poderia [e deveria] ter-se desenvolvido no sector petrolífero de forma a não depender da importação de combustíveis. Enfim!”

. Sinceramente, é somente um executivo que dominada o nosso país, os seus governantes são irresponsáveis, gente sem escrúpulos e completamente amorais, até quando o povo vai permitir esta situação que já dura há demasiado tempo?

Não acham que 44 anos será tempo demais a aguentar este estado de coisas?

Por: Elias Muhongo (Cidadão e Pesquisador)