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Covid-19: Angola suspende casamentos agendados antes do estado de emergência

Notícias de Angola – Covid-19: Angola suspende casamentos agendados antes do estado de emergência

O Ministério da Justiça e Direitos Humanos angolano decidiu hoje suspender todos os casamentos, agendados antes do início do estado de emergência devido à covid-19 que cumpre o 11º dia, pedindo “desculpas” aos noivos e familiares pelos transtornos.

A decisão foi tornada pública hoje pelo ministro titular do setor, Francisco Queirós, afirmando que os referidos casamentos faziam parte da lista dos serviços mínimos da Justiça, mas que o Decreto Presidencial 82/20, que determina o estado de emergência, “suspende-os tacitamente”.

“O Decreto Presidencial não incluiu os casamentos agendados na lista dos serviços mínimos do Ministério da Justiça, o mesmo tem caráter obrigatório para o todo o setor, razão porque, sob pena de desobediência, entendemos retirar os casamentos já agendados da lista dos serviços mínimos”, disse o ministro em declarações à imprensa.

Francisco Queirós, que “lamentou profundamente” os transtornos em consequência da medida pediu também “desculpas e compreensão” aos nubentes e respetivas famílias, referindo que a medida surge apenas em obediência ao decreto.

Porque, notou, “a palavra de ordem hoje é ficar em casa para cortarmos a transmissão da covid-19”.

Angola, que cumpre hoje o décimo primeiro dia do estado de emergência para conter a propagação da covid-19, conta com catorze casos confirmados da doença, entre os quais dois óbitos e dois doentes recuperados.

O estado de emergência de quinze dias prorrogáveis decorre até 11 de abril.

Interdição de pessoas e viaturas na via pública, nos aglomerados e horário específico para venda de bens alimentares estão entre as medidas do estado de emergência que deve início em 27 de março.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,2 milhões pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 68 mil.

Dos casos de infeção, mais de 238.000 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

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