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Angola recua pela segunda vez no Índice de Desenvolvimento Humano

Urgente – Angola recua pela segunda vez no Índice de Desenvolvimento Humano

Angola desceu pela segunda vez
consecutiva no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em 2021, de acordo com o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), divulgado recentemente.

O País atingiu a maior pontuação entre 2018 e 2019 com 0,595 pontos. Em 2020 caiu para 0,590 e em 2021 voltou a reduzir para 0,586 pontos, o que mantém Angola na categoria de “desenvolvimento médio”.

Ainda assim, registou-se uma melhoria no com o PNUD em 2021 Angola ficou na posição 148, numa lista de 191 países. O Ranking é liderado pela Suíça com 0,962 pontos, que ultrapassou o líder anterior (Noruega) que agora ocupa a segunda posição com 0,961 pontos, seguido pela Islândia com 0,959 pontos. Juntos, são os países com melhor índice de Índice de Desenvolvimento Humano.

As piores posições são ocupadas pelos países africanos Sudão do Sul com a pior classificação (0,385 pontos), Chad e Níger com 0,394 e 0,400, respectivamente. Segundo o relatório, 66 países foram considerados nações de desenvolvimento super alto.

Médio, dos quais conta apenas um país africano (as ilhas Maurícias) que ocupa a posição 63, bem como um país de língua oficial por ranking, de acordo tuguesa (Portugal) com o 48a lugar.
Na categoria de “desenvolvimento alto” é composta por 49 países, sendo liderado pela Albânia com 0,796 pontos e ocupa a posição  67 a nível mundial, enquanto para a categoria de “desenvolvimento alto” é liderado pelas Filipinas numa lista de 44 países, incluindo Angola. Já os de “baixo desenvolvimento” acumulam 32 países.

A especialista em Finanças Naiole Cohen Santos diz que olha para este cenário com muita tristeza e grande preocupação, pois o desenvolvimento e o futuro dos países dependem totalmente, sublinho totalmente, da qualidade do seu Capital Humano.

“Importa recordar que o indicador avalia a qualidade de vida e o desenvolvimento económico de uma população, sustentada por três critérios (Saúde, Educação e Renda) que se traduzem, na expectativa de vida ao nascer, no acesso ao conhecimento e na média de anos de estudo (adultos) e anos esperados de escolaridade (crianças) e por último pela Renda Nacional Bruta (RNB) com base na Paridade de Poder de Compra (PPC) por habitante.

Este último critério em Angola foi muito penalizado por conta de uma alta inflação acumulada, a desvalorização acentuada do kwanza e a introdução do IVA que retirou o poder de compra das famílias empobrecendo-as a um nível com consequências ainda por apurar”, reforçou.

C/ Mercado

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