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UNITA abandona Frente Patriótica Unida

Notícias de Angola – UNITA abandona Frente Patriótica Unida

A UNITA o maior partido da oposição em Angola rompeu a parceria da Frente Patriótica Unida, com projecto político PRA-JA de Abel Chivukuvuku e o partido Bloco Democrático.

Outra das teses a ser debatida na repetição do congresso de 2019, entretanto anulado pelo Tribunal Constitucional, é se deve o presidente do partido ser o cabeça de lista nas eleições gerais.

Também o número de mandatos do presidente do partido estará em discussão: Deve limitar-se ou continuar ilimitado?

A periodicidade quadrienal dos congressos ordinários da UNITA é outra das teses a debater, tal como o modelo de eleição do presidente do partido.

Que outros passos deve o partido dar para “aprofundar a sua própria democracia interna”, estará também em discussão.

Na nota de imprensa recebida pelo Novo Jornal, a UNITA afirma que “no essencial, as grandes matérias relacionadas com a realização do XIII Congresso estão a ser realizadas positivamente”.

Também a questão da comparticipação financeira é abordada, com o partido a prometer apresentar o relatório e contas da contribuição da sociedade para o congresso.

“Diremos quanto receberemos e publicaremos como gastámos o vosso dinheiro. Podem ter confiança”, afirma a UNITA no comunicado assinado por Ruben Sicato, porta-voz do XIII Congresso.

Em Outubro deste ano, o Plenário do Tribunal Constitucional decidiu, através do acórdão 700/2021, dar provimento ao pedido de impugnação da candidatura de Adalberto Costa Júnior, com base no fundamento de que “o Comité Permanente da Comissão Política da UNITA não tinha legitimidade de prorrogar o prazo de apresentação de candidaturas, por ter cessado à data dos factos o seu mandato”.

Um dos argumentos foi que o de que o líder destituído da UNITA teria concorrido à liderança do partido sem renunciar à nacionalidade portuguesa. Em Agosto deste ano, já a UNITA havia reagido ao referido pedido, considerando-o “uma tentativa de subversão das instituições de justiça por parte do MPLA para garantir a sua permanência no poder”.

A UNITA acabou por acatar o conteúdo do acórdão, tendo a Comissão Política fixado as datas de 2 a 4 de Dezembro para a repetição do congresso anulado.

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