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Pyongyang executa cinco dirigentes por fracasso da cimeira com os EUA

Mundo – Pyongyang executa cinco dirigentes por fracasso da cimeira com os EUA

O Informativo Angolano soube que, o Emissário para os EUA e quatro altos repoisáveis do Ministério dos Negócios Estrangeiros foram executados em março no aeroporto de Mirim, em Pyongyang.

Pyongyang executa cinco dirigentes
Pyongyang executa cinco dirigentes por fracasso da cimeira com os EUA

Um jornal da Coreia do Sul noticiou ontem 31 de maio, que Pyongyang terá executado o emissário especial para os Estados Unidos, depois do fracasso da segunda cimeira entre os líderes norte-americano, Donald Trump, e norte-coreano, Kim Jong-un.

O diário Chosun Ilbo afirmou que Kim Hyok-chol, responsável pelo trabalho preparatório antes da cimeira de Hanoi, em fevereiro passado, e que viajou até à capital vietnamita a bordo do comboio privado de Kim Jong-un, foi alegadamente fuzilado por ter “traído o líder supremo”, ao regressar dos Estados Unidos depois da cimeira.

“Kim Hyok-chol foi executado em março no aeroporto de Mirim com quatro altos responsáveis do Ministério dos Negócios Estrangeiros, na sequência de um inquérito”, garantiu o jornal, que citou uma fonte não identificada.
O diário não avança o nome das outras pessoas que terão sido executadas.

Kim Hyok-chol era o homólogo do emissário norte-americano Stephen Biegun nas negociações preparatórias da cimeira de Hanoi.
O Ministério da Unificação sul-coreano, que se ocupa das questões intercoreanas, escusou-se a fazer qualquer comentário sobre o artigo do Chosun Ilbo.

O diário indicou ainda que a intérprete de Kim, Shin Hye-hong, foi enviada para um campo de presos, devido a um erro cometido durante a cimeira.
Aparentemente, a intérprete não traduziu a nova proposta de Kim Jong-un, quando Donald Trump declarou que “não havia acordo” e deixou a mesa das negociações, de acordo com o Chosun Ilbo, que citou uma fonte diplomática.

Trump e Kim encurtaram a cimeira de Hanoi, concluída sem qualquer acordo e sem uma declaração comum, devido à impossibilidade de um entendimento em relação ao desmantelamento dos programas nucleares de Pyongyang em troca de um levantamento das sanções económicas impostas ao país asiático.

Desde então, o Norte realizou já dois testes de mísseis de curto alcance.
Kim Yong-chol, alto responsável do partido único no poder e homólogo norte-coreano do secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, nas negociações sobre a questão nuclear, foi também enviado para um campo de trabalho, acrescentou o mesmo jornal.

Em abril, a comissão parlamentar sobre informações sul-coreana afirmou que Kim Yong-chol tinha sido sancionado pela gestão da cimeira de Hanoi, apesar de ter sido recentemente nomeado para a Comissão de Assuntos de Estado, o primeiro órgão do Estado norte-coreano, presidida pelo líder do regime e herdeiro da ‘dinastia’ Kim.

As notícias sobre esta alegada purga foram publicadas depois de o Rodong Sinmun, órgão oficial do partido no poder na Coreia do Norte, ter advertido na quinta-feira que os responsáveis que cometam atos hostis ao partido ou antirevolucionários seriam confrontados com o “julgamento severo da revolução”.