Skip to content Skip to footer

MPLA chumba pedido da UNITA para debater violência durante a greve dos taxistas

Notícias de Angola – MPLA chumba pedido da UNITA para debater violência durante a greve dos taxistas

O Parlamento, com os votos da maioria do MPLA, chumbou hoje o requerimento da UNITA para discutir a questão da violência nas ruas de Luanda durante a greve dos taxistas a 10 de Janeiro, onde o maior partido da oposição foi acusado por dirigentes do partido do Governo de ter estado por detrás do vandalismo ocorrido.

A UNITA apresentou o requerimento para debater a questão dos tumultos de 10 de Janeiro ao mesmo tempo que, pela mesma via, propunha a discussão no Parlamento da transparência na contratação pública, com o mesmo desfecho, a recusa do MPLA, que também chumbou esta pretensão. Ambos os requerimentos foram apresentados no arranque da Vª Reunião Plenária Extraordinária da Assembleia Nacional.

No que toca à questão da discussão da destruição de património aquando da greve dos taxistas, que teria como mote um voto de protesto contra essas acções tumultuosas, o grupo parlamentar da UNITA, justificava, segundo a Lusa, que os ilícitos que se verificaram naquele dia estão bem caracterizados pela lei penal, e terá ocorrido no dia em que um grupo de trabalhadores do setor dos transportes exercia o direito à greve constitucionalmente protegido e previamente anunciado.

“São crimes contra a propriedade que um inquérito poderá revelar tratar-se especificamente de crimes de danos, derrube ou destruição de uma edificação ou ainda fogo posto”, apontou ainda a UNITA.

Na aquela ação, salienta ainda o documento, “poderão ter ocorrido crimes contra a liberdade das pessoas, pois há relatos de taxistas terem sido de alguma forma impedidos de circular na via pública ou coagidos a participar da greve”.

“Tudo isso precisa de ser investigado com profissionalismo, isenção e rigor”, refere o requerimento, citado ainda pela Lusa.

Conteúdo Relacionado:

Taxistas de Cacuaco prometem paralisar com as atividades caso as estradas do município não forem reabilitadas

NOVO JORNAL

Leave a comment

0.0/5