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Futuro do mundo está em África, diz Joe Biden, prometendo um relacionamento sólido entre Angola e os EUA

Notícias de Angola – Futuro do mundo está em África, diz Joe Biden, prometendo um relacionamento sólido entre Angola e os EUA

O Presidente norte-americano enfatizou esta terça-feira, durante a reunião com o seu homólogo angolano João Lourenço, que “o futuro do mundo está em Angola’‘, referindo logo a seguir que a afirmação não era uma hipérbole, visto que se trata de um continente com mil milhões de pessoas.

“Se os africanos forem bem-sucedidos, “nós também o seremos” , afirmou ainda Joe Biden, agradecendo a

recepção e garantindo ao seu homólogo, João

Lourenço, um relacionamento sólido entre Angola e os

EUA, embora se saiba que Joe Biden está de saída da Casa Branca e o seu sucessor, Donald Trump, esteja prestes a tomar as rédias do país.

O Presidente da República, João Lourenço, manifestou o desejo do reforço da cooperação no sector da defesa e segurança com os Estados Unidos da América, afirmando que gostaria de ver incrementada a cooperação neste domínio, sobretudo no acesso às escolas e academias militares, no treino militar em Angola, bem como na realização de mais exercícios militares conjuntos.

O Presidente João Lourenço quer, igualmente, ver incrementada a cooperação nos programas de segurança marítima, para a protecção do Golfo da Guiné e do Atlântico Sul, assim como no programa de reequipamento e modernização das Forças Armadas Angolanas.

O Chefe de Estado referiu igualmente os importantes projectos de investimento público em curso, com financiamento do Eximbank, do Citi Capital e a Corporação Financeira de Desenvolvimento

Internacional (DFC), com empresas americanas como a Africell, a MFA Energy, a Crowbridge, a Gates Air, entre outras.

Apontou também os investimentos das petrolíferas Chevron e Exxon, que estão em Angola há várias décadas, assim como inúmeras empresas americanas prestadoras de serviços neste ramo.

Com a empresa Amercom, Angola está a trabalhar na construção de silos de grãos e pontos de recolha em plataformas e parques ao longo do Corredor do Lobito e de outros pontos considerados potenciais celeiros do país, no quadro da segurança alimentar, afirmou João Lourenço.

C/ Novo Jornal

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