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Carlos Alberto admite ser dos serviços secretos depois de ser descoberto

Destaque – Carlos Alberto admite ser dos serviços secretos depois de ser descoberto

Ponto prévio: um jornalista (sério) tem a obrigatoriedade de saber distinguir um Agente Secreto de um Oficial de Inteligência. A informação jornalística requer rigor, objectividade, isenção e imparcialidade na sua elaboração.

É para isso que nós estudámos para sermos jornalistas. O Carlos Alberto não caiu de paraquedas no Jornalismo, não usou nenhum cartão de militante nem usou nenhuma influência de “ordens superiores” para entrar na profissão jornalística. Teve de estudar (e continua a estudar) para seguir o seu caminho sem bajular nenhum chefe.

O Carlos Alberto nunca foi Agente Secreto, tal como um determinado portal de “notícias” aponta. E sabe-se de quem é tal portal e as suas motivações pessoais para atacar o Carlos Alberto. Mas isso são contas de outro rosário.

O senhor (até ainda é jovem :) com muito caminho pela frente!) Carlos Raimundo Alberto foi Oficial de Inteligência – por acaso um dos que foram aprovados com distinção num curso de Inteligência e Contra-Inteligência que o Estado angolano promoveu (deviam até publicar a sua nota final do curso, porque até têm estes dados, já que não se emitiu um diploma, por questões próprias do carácter do serviço secreto em causa) – tendo, após ter terminado a sua formação com distinção, sido enquadrado no Serviço de Informações (SINFO) e, posteriormente, no Serviço de Inteligência e Segurança de Estado, por mudança de designação deste Órgão de Defesa e de Segurança do Estado.

O Agente Secreto, como tal portal diz, de forma errada, que Carlos Alberto é, não é o mesmo que um Oficial de Inteligência.

É um erro comum dos nossos jornalistas, que não lêem nem se informam para tal, tratar funcionários do SINSE como “agentes”.

O Agente Secreto não faz nenhum curso de Inteligência nem de Contra-Inteligência. É alguém que é recrutado dentro do seu próprio local de trabalho. Isso acontece em qualquer parte do mundo para se salvaguardar os interesses da pátria contra interesses de particulares, ligados, principalmente, a desvios da coisa pública ou a actos que coloquem em perigo o normal funcionamento das instituições.

Carlos Alberto não é, nem nunca foi, portanto um Agente Secreto. Foi Oficial Operativo de Inteligência e desvinculou-se do SINSE, tal como o próprio passe mostra – ainda bem que não falsificaram a data, que mostrem agora um passe actual! -, para seguir uma carreira jornalística na Comunicação Social, por motivos pessoais, por um lado, e por ter sido descoberto (pelo talento) pelo então administrador da Rádio Nacional de Angola, Sebastião Lino, que o viu falar ao microfone numa festa em que tocava (Carlos Alberto é também o “Dj Bruxo” com mais de 25 anos de carreira nas noites) numa festa da Endiama no Miramar.

Pela sua qualidade na locução, Sebastião Lino convidou-o a fazer uma formação na RNA. Foi depois enquadrado na Rádio 5 do grupo Rádio Nacional de Angola (RNA). Não ficou na Rádio 5 pela sua postura, pela sua veia crítica e pela forma como sempre defendeu como o caminho mais certo para a Comunicação Social em Angola.

Carlos Alberto sempre gostou de dizer o que a sua cabeça pensa e isso custou-lhe (e ainda custa até hoje que está enquadrado na Entidade Reguladora da Comunicação Social Angolana – ERCA, prestes a ser expulso) caro na sua trajectória na Comunicação Social.

Não é à toa que não ficou na RNA, TPA e na LAC. Apenas conseguiu fazer um jornalismo sem ser despedido na Rádio e Televisão de Portugal (RTP) em Angola, pois lá não houve “ordens superiores”.

A própria UNITA, o presidente Adalberto Costa Júnior, sempre teve conhecimento disso.

Carlos Alberto, quando Adalberto Costa Júnior o convidou a fazer parte da ERCA, deixou claro que não pretendia pertencer a nenhum partido político, pois a sua visão é de Estado, é de defesa dos interesses da pátria, acima de interesses de partidos políticos, uma visão que aprendeu no curso de Inteligência e de Contra-Inteligência.

ACJ, na altura, também disse não ser crime ter sido Oficial de Inteligência e que pretendia um jornalista vertical para tal função na ERCA. O acordo foi feito nestes termos.

Quando Carlos Alberto descobriu que Adalberto Costa Júnior não era o que julgava ser, alertou a própria UNITA (Isaías Samakuva) sobre os perigos que representava tal candidato, uma vez que o senhor (e não engenheiro) Adalberto Costa Júnior não mostrava, pelos sinais, nenhum compromisso com a pátria. Alertou que ACJ era alguém que não olhava a meios para ser chefe e para atingir seus fins inconfessos contra a pátria angolana. Aliás, esses passes de Carlos Alberto não vieram a público por mero acaso!

E a UNITA simplesmente ignorou os alertas que Carlos Alberto andou a fazer para proteger a própria UNITA, uma vez que Carlos Alberto sempre achou necessário haver uma oposição forte em Angola para fazer com que quem esteja no poder evolua mais rápido.

Os alertas tiveram como base salvaguardar uma oposição que fizesse política com verdade e honestidade para o bem plural dos angolanos, independentemente da sua origem, cor da pele, confissões religiosas, ideias político-ideológicas, etc.

Ser Oficial de Inteligência não é crime.

Existem vários bons exemplos de angolanos que pertenceram aos serviços secretos de Angola mas que sempre defenderam Angola e os angolanos em primeiro lugar.

Durante o seu desempenho no SINFO/SINSE, Carlos Alberto implementou o que aprendeu na escola: defender os valores da pátria (e não de partidos políticos nem de pessoas individuais) acima de todos os outros interesses.

É exactamente por isso que Carlos Alberto assumiu publicamente que não votou no candidato João Lourenço, na altura, porque disse, durante a campanha eleitoral, que só podia contar com os militantes do MPLA no seu mandato. Carlos Alberto não concorda que só os do MPLA é que devam ter oportunidades no país. Carlos Alberto defende a inclusão de todos os angolanos para os mais diversos sectores da vida pública (incluindo os Agentes Secretos, que também não são inimigos da pátria, como muitos pensam, por completa ignorância).

Carlos Alberto sempre foi contra a discriminação dos angolanos, justamente pela formação de Inteligência e Contra-Inteligência que fez.

Senhores jornalistas e políticos, detractores de Carlos Alberto, ter pertencido ao SINFO/SINSE não o envergonha. Vocês até ajudaram a tirar um peso das suas costas. Há muito que Carlos Alberto já pretendia dizer publicamente que foi do SINFO/SINSE. Foi Adalberto Costa Júnior, por sinal, que disse não ser necessário, pois pretendia tirar Isaías Samakuva do caminho. Ter pertencido ao SINFO/SINSE é até motivo de orgulho e prestígio para um jovem angolano que pretenda lutar pelos valores da sua pátria. Quem tiver oportunidade para entrar no SINSE, já agora, que o faça. É uma GRANDE ESCOLA. Não se vão arrepender.

Carlos Alberto foi escolhido entre os melhores estudantes da Faculdade de Economia (Universidade Agostinho Neto) para ir cumprir uma missão de Estado no SINFO/SINSE.

A própria UNITA escolheu Carlos Alberto para ir à ERCA por uma razão: defesa dos valores da pátria acima de interesses de partidos políticos e pessoais, após ter sido expulso da LAC, justamente por não ter compactuado com o tipo de jornalismo que se fazia no tempo de José Eduardo dos Santos.

E hoje o país dá razão à visão de Carlos Alberto, nos pressupostos que já defendia naquela altura antes de João Lourenço ser Presidente da República.

Portanto, sim, Carlos Alberto foi do SINFO/SINSE.

E agora?

Qual será o próximo passo para silenciar Carlos Alberto, senhores jornalistas e políticos, que não conseguem aceitar que Carlos Alberto só escreve nas redes sociais para o BEM DA PÁTRIA?

As reflexões e denúncias de Carlos Alberto, em prol do BEM DE ANGOLA, vão continuar. Apertem os cintos.

Carlos Alberto (on facebook)
04.08.2020

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