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Riqueza de Angola continua ser entregue à estrangeiros

Última Hora – Riqueza de Angola continua ser entregue à estrangeiros

Angola é um país com abundância minerais preciosos, mas que a sua exploração tem beneficiado a elite e empresários estrangeiros com ela mancomunada.

A exploração dos recursos minerais angolanos foi entregue aos estrangeiros, o que faz com que a riqueza do país vá beneficiar outras economias, confidenciou um empresário angolano.

De acordo com o “homem de negócios”, que falou ao CN, o governo “deve potenciar” os nacionais e criar mecanismo de controlo e fiscalização para que o dinheiro gerado pela exploração dos recursos minerais, ajude a criar mais empregos e a fazer crescer a economia nacional.

Quando se fala deste sector, lamentou, só se vêem empresas estrangeiras, associadas à políticos, mas que o seu trabalho pouco ou nada ajuda na economia porque o dinheiro “some” do país.

Segundo o empresário, o processo de empoderamento do empresariado nacional, não pode privilegiar “pseudo-empresários”, pois não conseguem criar empregos e aumentar a riqueza nacional.

A fonte, apontou a África do Sul, que fruto do Black Empowerment, muitos cidadãos se tornaram donos das empresas que controlam os recursos naturais e a Nigéria, onde 60 por cento da exploração petrolífera é feita por cidadãos nacionais.

Nestes países, realçou, os recursos são explorados maioritariamente por cidadãos nacionais e a riqueza fica no país, criam-se empregos o que contribuí para o crescimento económico e melhoria das condições sociais.

Em Angola, repetiu, os recursos são explorados por estrangeiros e a riqueza enviada para outros países. “O país vive há anos mergulhado numa crise económica e social, que se acentua dia à pós dia, mesmo tendo muita riqueza”.

Niobio entregue aos chineses

O nióbio, um dos minerais mais raros do mundo é usado na indústria espacial, na fabricação de turbinas, naves espaciais, aviões, mísseis, na indústria eletrónica e usinas de energia, bem como na produção de ligas de aço ou supercondutores.

Foi entregue a mineradora Niobonga – empresa controlada pela Sunshine Industry de Hong Kong e pelo empresário Wu Hongsai, que começa a explora-lo no segundo semestre de 2020.

Fosfato entregue a um brasileiro de origem chinesa

A concessão de fosfato de Lucunga no norte de Angola é controlada pela empresa de cimento Cimenfort, uma subsidiária da Genea Angola.

A Genea Angola foi fundada em 2005 por Paul Marcius Ang, brasileiro de origem chinesa.

Diamantes com os russos

O sector dos diamantes angolanos, tem presença considerável dos russos, particularmente da empresa Alrosa, maior produtora de diamantes da Russia.

A Alrosa está presente na sociedade mineira de Catoca que é detentora de várias concessões diamantiféras e opera a quarta maior mina, a céu aberto, do mundo.

Ferro de Cassinga nas mãos de empresário polaco

A empresa Portandum do empresário polaco, Tomasz Dowbor, esta á a explorar ferro na província da Huila.

Partilhando interesses com o político Kundy Paihama, Dowbor está também ligado ao ramo imobilário através do Grupo Boa Vida e a agricultura.

A exportação de ferro resulta da aposta na diversificação dos negócios que o grupo iniciou há cerca de quatro anos para enfrentar a crise económica e financeira, depois de, durante quase 20 anos a dedicar-se exclusivamente ao imobiliário.

CN

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