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Petrolíferas já começam os despedimentos dos trabalhadores em cabinda

Notícias de Angola – Petrolíferas já começam os despedimentos dos trabalhadores em cabinda

A queda do preço de petróleo no mercado mundial vai abrir uma nova vaga de despedimentos dos trabalhadores no campo petrolífero de Cabinda. Pelo menos, alguns trabalhadores não foram indemnizados.

Trabalhadores de agências que prestram serviços às petrolíferas indicam que, por causa do encerramento de algumas plataformas offshore e a redução na produção de petróleo, algumas empresas começaram a estabelecer acordos de redução do seu pessoal.

A multinacional Schulmberger já ordenou à Hull Blity e à Ascending que dispensem os trabalhadores nas áreas de manutenção de poços e de perfuração por falta de trabalho.

Cerca de 30 operadores da área de produção foram dispensados nos últimos dias, sem a correspondente indemnização.

Para Estevão Tati, chefe dos serviços da Inspecção Geral de Trabalho em Cabinda, nesta fase em que Angola vive uma situação de emergência por causa da pandemia de coronavírus, nenhum trabalhador pode ser despedido.

“Em termos gerais, aquilo que é prática e que está a acontecer em função do momento que vivemos, não pode haver suspensão de um trabalhador. Se a Inspeção do Trabalho tiver essa informação, vai ao encalço dos empregadores para reverter aquilo que está a acontecer neste momento”, garante Tati, para quem “vivemos numa situação de extrema emergência e, neste período, não se obriga a extinção da relação juridico-laboral”.

A Voz da América (VOA) tentou sem sucessos ouvir os responsáveis da Chevron, operadora do campo petrolífero de Cabinda, assim como a multinacional Schlumberger .

Recorde-se que em 2018 foram despedidos mais de mil trabalhadores, devido à queda do preço de petróleo à época.

O campo petrolífero de Cabinda é responsável por 60% do petróleo produzido em Angola, alcançando a cifra de cerca de 800 mil barris por dia.

A produção atualmente foi reduzida com o encerramento de algumas plataformas por causa da baixa procura.

C/ VOA

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