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Isabel dos Santos deixa conselho de administração da Unitel

Notícias de Angola – Isabel dos Santos deixa conselho de administração da Unitel

A empresária angolana Isabel dos Santos apela a que não se instale um “clima de conflito permanente e de politização sistemática dos administradores no conselho de administração da unitel, fruto das relações entre acionistas”.

A empresária angolana Isabel dos Santos decidiu abandonar o cargo que ocupava no conselho de administração da operadora de telecomunicações Unitel. Em comunicado emitido esta terça-feira, a engenheira fala em “honra e o orgulho de ter construído uma das primeiras redes de telecomunicações em Angola e de ter participado no desenvolvimento desta empresa”.

“Após 20 anos dedicados à criação, ao desenvolvimento e ao sucesso da Unitel, optei por deixar o cargo de membro do conselho de administração da empresa”, começa por referir no documento, deixando depois um apelo a que os restantes elementos da administração.

“Numa altura em que a economia angolana e o mercado das telecomunicações atravessam condições económicas particularmente adversas, parece-me contraproducente e irresponsável permitir que um clima de conflito permanente e de politização sistemática dos administradores se instale no conselho de administração da empresa, fruto das relações entre acionistas”, salienta.

Isabel dos Santos que foi presidente da empresa de telecomunicações até 2019, diz que continuará a apoiar a Unitel, contribuindo para o sucesso e desenvolvimento futuro deste projeto. “Em nome do futuro de Angola, eu e as empresas que dirijo estaremos sempre ao lado do progresso, da economia e da criação de empregos e oportunidades para jovens angolanos”.

Criada em 1999, a Unitel conta com mais de três mil colaboradores. A empresária destaca ainda no comunicado o crescimento da empresa ao longo dos últimos 20 anos com um investimento de cinco mil milhões de dólares (cerca de 4,2 mil milhões de euros) na rede “equipamento e formação profissional, recorrendo inteiramente a receitas próprias e empréstimos bancários privados e sem qualquer apoio de fundos governamentais ou públicos”.

JE

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