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Finanças anuncia corte em regalias para membros do governo

Notícias de Angola – Finanças anuncia corte em regalias para membros do governo

O governo angolano anunciou que vai continuar o corte nas regalias para os membros do governo e outros gestores públicos, numa decisão que alguns vêm como manobra eleitoralista mas que traz a público benefíciosimpensáveis para população angolana .

A ministra das Finanças, Vera Daves, diz que executivo não tem dinheiro para gastar com estas regalias que vão ser eliminadas no orçamento para 2022. Os cortes envolvem subsídios de manutenção de residências, suspensão de atribuição de veículos e apoio às residências de titulares de cargos políticos, magistrados e outros gestores públicos, suspensão de subsídio de instalação e de estímulo, redução do número de empregadas para os mesmos titulares e suspensão de atribuição de bilhetes de viagens destes titulares,incluindo os deputados e seus cônjuges.

Especialistas olham para estas medidas comalgum cepticismo. Eduardo Nkossi especialista em finanças públicas diz que estes cortes já deviam ter sido feitos há mais tempo enquanto no que diz respeito à falta de dinheiro, o professor universitário coloca reticencias.

” Cortes em regalias é normal que assim seja mas a ministra tinha que se referir de outros gastos previstos neste ano eleitoral que demonstra maior percentagem de gasto na perspectiva propagandística do partido no poder”, disse.

Nkossi considerou a estepropósito que “é só ver o uso que se dá aos meios de comunicação social que são públicos em benefício do partido estado, são meios usados para propaganda eleitoral do partido governante”.

Outro economista, David Kissadila, entendido em gestão de políticas públicas pensa també, que estas medidas pecam por ser tardias e possuírem uma tendência eleitoralista.
“Por isso vê-se agora a incidência na construção de hospitais, o problema das vacinas, processos de admissão de professores e médicos”, disse.

“É aí onde se nota que este executivo só actua com propósitos eleitoralistas”, acrescentou Kissadila para quem “estes anúncios visam contentar as populações”.

O economista lembrou que as pessoas ligadas ao poder “sempre beneficiaram e ostentaram estas regalias e quase tudo em detrimento da população”.

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