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Chineses interessados nas privatizações em Angola

Notícias de Angola – Chineses interessados nas privatizações em Angola

As empresas chinesas têm demonstrado interesse na aquisição de unidades industriais constantes do programa de privatizações em Angola, recentemente apresentado pelo Executivo, revelou ontem, em Luanda, o embaixador da China em Angola, Gong Tao.

O diplomata, que falava ao Jornal de Angola à margem da apresentação do relatório sobre as “Relações China-Angola à luz das oito iniciativas propostas na Cimeira de Beijing do Fórum para a Cooperação China-África (FOCAC 2018), disse que, depois do interesse demonstrado, vai passar-se à fase de entrega e análise das propostas.

Sem especificar os sectores de interesse das empresas chinesas, Gong Tao lembrou que, para a compra de uma empresa, devem respeitar-se as regras, sendo uma delas a análise do projecto. “Temos de avaliar as vantagens e desvantagens, antes de decidir”, acrescentou o diplomata.

Ao discursar no evento, que ocorreu na Universidade Católica de Angola (UCAN), na presença de governantes, académicos e estudantes, Gong Tao realçou o contributo do seu país no desenvolvimento de Angola.

“Desde o estabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países, em 1983, e, especialmente, depois do fim da guerra, em 2002, Angola tem beneficiado de financiamentos que, segundo dados, contribuíram para a reparação de 2.800 quilómetros de linha férrea, 20 mil quilómetros de estradas, além da construção de 100 mil habitações sociais, 100 escolas e 50 hospitais”, disse.

Feira de Xangai

Quase uma centena de empresários nacionais participa, em Novembro, na Feira de Exportação de Xangai, China. O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara de Comércio Angola-China, Arnaldo Calado.

O responsável disse que o objectivo é criar parcerias e estabelecer negócios que venham a contribuir para o desenvolvimento do país, além de garantir a entrada de divisas. “Estes empresários e o pessoal de apoio estão a preparar-se para que tudo seja um êxito e possamos garantir uma óptima representatividade do país”, disse.

Infra-estruturas

O economista Alves da Rocha destacou a importância de iniciativas propostas na Cimeira de Beijing do Fórum para a Cooperação China-África (FOCAC), principalmente a ideia de conectividade de infra-estruturas, para o desenvolvimento do continente africano.

Alves da Rocha destacou, igualmente, a facilitação do comércio, pela relação estreita entre a abertura da economia e o crescimento económico. O economista, que é o director do Centro de Estudos Científicos da Universidade Católica de Angola, citou o exemplo da China, que é uma das economias com elevadas taxas de crescimento, actualmente fixado em 6,5 por cento ao ano, contribuindo para o crescimento da economia mundial.

C/ JA