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Cerca de meio milhão de dólares somem no Ministério da Saúde

Notícias de Angola – Cerca de meio milhão de dólares somem no Ministério da Saúde

Segundo esse relatório, a que o Expresso teve acesso, o Secretariado do Fundo Global admite pôr fim às “subvenções de que o Ministério da Saúde é o beneficiário principal”, transferindo fundos e atividade para o Programa dsa Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Entre outras graves irregularidades detetadas na gestão dos recursos do Fundo em 2019, há quase meio milhão dólares em paradeiro desconhecido. O Ministério da Saúde não consegue explicar a sua utilização.

“Até dia ao próximo dia 20 de junho, Angola terá de justificar os ‘buracos’ atribuídos à sua responsabilidade no âmbito do cofinanciamento do programa”, revelou ao Expresso fonte do Fundo Global.

Na conclusão do relatório, o Governo é acusado de “incapacidade de cumprir os compromissos nacionais”. O documento censura o Ministério da Saúde pelo “mau desempenho das subvenções” e o fornecimento de “dados não-fiáveis” sustentados por “estruturas de gestão ineficientes”.

O Fundo recorda que no passado, “por inoperância” governamental, foram transferidos para outros países 55 milhões de dólares () que eram destinados Angola. Apesar de “não haver ruturas e de estar garantida a distribuição de testes rápidos de combate a malária”, garante José Martins, a malária leva voltas de avanço às três mortes provocadas pela covid-19.

Os seus estragos há muito derrubaram as trancas colocadas à porta de aeroportos para evitar a entrada em Angola do conoravírus, que forçou em fevereiro a suspensão das ligações áreas com os primeiros países afetados pela pandemia.

Matando multidões, a malária deambula pelos carreiros de cemitérios abarrotados de cadáveres abandonados, devido à distância familiar imposta pela quarentena de outra pandemia. No vazio da morte daqueles que, como Anastácio Serafim, não têm o equivalente em kwanzas a €8 para comprar cortisona, a malária não chega aos calcanhares dos milhões de euros colocados nas mãos da Comissão Interministerial de Combate ao Coronavírus.

“Numa primeira fase foi desembolsado, em crédito adicional, o equivalente em kwanzas a 31 milhões de euros, mas outra soma igual já está a ser disponibilizada”, garante ao Expresso fonte do Ministério da Economia angolano.

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