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Cartões Multicaixa passarão a ser utilizados fora do país em 2020

Cartões Multicaixa passarão a ser utilizados fora do país em 2020

O Informativo Angolano soube que, a partir do primeiro trimestre de 2020 os Cartões Multicaixa passarão ser utilizados para operações financeiras fora de Angola com a adopção, pela Emis, da norma EMV – Europa, Master Card and Visa, revelou hoje à Angop o presidente do Conselho de Administração da empresa, Pedro Maiangala Puna.

Cartões Multicaixa
Cartões Multicaixa passarão a ser utilizados fora do país em 2020

O principal gestor da empresa interbancária de serviços Emis, disse à margem do “Fórum Angotic 2019”, que com a adopção da norma EMV o Carta Multicaixa vai ter a funcionalidade do Master Card, Visa e outros meios de pagamentos internacionais.

Neste momento, segundo Pedro Puna, estão a trabalhar para adequar os mecanismos tecnológicos e consolidar as etapas já alcançadas, como é o caso do “Multicaixa Express” serviço multifuncional que permite fazer operações financeiras a partir do telefone.

“Cada etapa que nós iniciamos deve ser consolidada e só depois avançamos para a seguinte, disse o PCA, recordando que para o lançamento da Rede Multicaixa levou muito tempo e passou-se dificuldades “, acrescentou o empresário, quando questionado sobre a possibilidade do uso do Multicaixa fora de Angola.

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Pedro Puna referiu que hoje já existe no país, 18 anos depois do lançamento da Rede, pelo menos cinco milhões de utilizadores do Cartão Multicaixa, de uma população angolana estimada em mais de 26 milhões de habitantes, conforme Censo de 2014.

Questionado sobre quando os ATM começarão a cambiar ou trocar dinheiro, o interlocutor disse que ainda não está nas perspectivas da empresa este tipo de serviços, mas informou que neste momento, se alguém vier dos EUA com um cartão “American

Express”, pode levantar kwanzas e não dólar ou euro, em Angola.

A propósito das dificuldades de pagamentos, transferências, levantamentos e outros serviços, explicou que a Emis, depende, neste domínio, dos operadores de serviços de telecomunicações como Angola Telecom, Movicel e Unitel. “ Quando a rede destes operadores falha nós somos afectados”, disse.