Notícias de Angola – BPC sofre vários roubos milionários em menos de um mês
A pandemia da Covid-19 está a servir para muitos funcionários de instituições públicos e privados, de uma oportunidade para enriquecimento pessoal. Um facto, que segundo investigações do CK, tem estado a ocorrer até mesmo nos Governos Provinciais, como por exemplo, na Província do Bengo, onde suspeitas de má gestão por parte do Governo local, levou a procuradoria geral da republica a fazer investigações profundas a funcionários ligados ao Governo da Província do Bengo.
Desta vez, um outro desfalque, recaiu ao BPC- Banco de Poupança e Crédito, onde, enquanto alguns bancos privados se esforçam, mobilizando recursos para apoiar o Governo na luta contra a Covid-19, o BPC, um banco financiado com dinheiro dos contribuintes, os funcionários continuam a subtrair o que é alheio, desfalcando cada vez mais a instituição com sucessivos roubos milionários.
Em apenas uma semana, três operações milionárias ilícitas foram feitas por altos funcionários do banco.
No passado dia 11 de Maio, o BPC registou um desfalque de 5 milhões de dólares, protagonizados por altos funcionários daquela instituição bancaria, nomeadamente, Ivandro João Fernando Batista Maiala, gestor de clientes, afecto a agencia Lara, Osvaldo Joao Fernando Batista Maiala, técnico de tecnologia do departamento de administração de sistema e Ivan Joao Fernando Batista Maiala, chefe de departamento de analise de credito da direção da Banca Institucional. Os referidos funcionário tiveram como penalização o “despedimento disciplinar”.
Nesta segunda-feira, 01 de Junho, o BPC voltou a registar um desfalque de mais de 350 milhões de kwanzas, realizado na dependência bancária do marco histórico do Cazenga, e protagonizado por um funcionário do banco, de nome Rafael dos Santos Sikanganjamba, de 36 anos de idade, através de um cheque sem cobertura.
A fonte que temos vindo a citar, avança que Rafael dos Santos Sikanganjamba está neste momento foragido, gozando de proteção de altos funcionários do banco.
Os roubos milionários no BPC, segundo apurou o Correio da Kianda, a muito que tem vindo a ocorrer, mas, o secretismo e solidariedade institucional por parte das chefias que em conluio com a direcção que tem optado em não remeter o caso para os serviços de investigação criminal.
C/ CK