A economia da África Subsaharina cresce neste e no próximo ano, seguindo uma trajectória inversa à da economia mundial, de acordo com o relatório das Perspectivas Económicas Mundiais ontem apresentado em Washington pelo FMI.
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África subsahariana inverte tendência da desaceleração
O documento, apresentado pela economista-chefe do Fundo Monetário Intetnacional (FMI), Gita Gopinath, projecta para a sub-região um crescimento de 3,5 por cento este ano e de 3,7 em 2020, acima da expansão de 2018, de 3,00 por cento. A economia mundial, que avançou 3,6 por cento em 2018, retrocede para 3,3 por cento este ano, estabilizando em 2020 em 3,6.
Os números de relatório, designado “abrandamento do crescimento, recuperação precária”, representam uma ligeira degradação das perspectivas apresentadas pelo FMI em Janeiro deste ano e em Outubro do ano passado, em projecções mais acentuadas quando se fala da economia mundial. A expansão da África Subsahariana é influenciada pela evolução prevista na África do Sul e Nigéria, onde as economias avançam de 0,8 por cento em 2018, para 1,2 e 1,5 nos próximos dois anos, e de 1,9 para 2,1 e 2,5, respectivamente.
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A economista chefe do FMI advertiu que a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos representa uma das maiores ameaças ao crescimento projectado para a sub-região, dado que uma desaceleração da economia chinesa tem como reflexos a queda dos preços das matérias-primas. O ritmo da economia chinesa, prevê o relatório, desacelera de 6,6 por cento em 2018, para 6,3 e 6,1 nos próximos dois anos.
Fonte: Jornal de Angola