Alcides Sakala comenta que Unita está pronta para assumir a direcção do país já nos próximos tempos.
Noticias de angola – A UNITA é um partido histórico, que tem mais de 50 anos de existência, tem uma tradição, tem uma visão, tem princípios e está hoje pronta para assumir a direcção do país já nos próximos tempos”, afirmou o dirigente do “Galo Negro”, em declarações aos jornalistas, após formalizar a sua candidatura junto da comissão de mandatos.
Alcides Sakala é o segundo candidato à sucessão de Isaías Samakuva, o actual presidente da UNITA, a formalizar a sua pretensão, depois do líder da bancada parlamentar, Adalberto da Costa Júnior, na sexta-feira.
São já conhecidas mais duas candidaturas oficiais : José Pedro Katchiungo e Kamalata Numa.
Sakala remeteu a divulgação das propostas que pretende apresentar para mais tarde, justificando que “primeiro está a formalização das candidaturas” e só depois de ver o seu nome aprovado irá lançar a campanha.
O também responsável das relações internacionais afirmou que tem “vários trunfos” para ascender ao lugar cimeiro do partido, afirmando que para já quer que “a campanha corra na festa da democracia”, salientando que o princípio das candidaturas múltiplas foi adoptado pela UNITA.
“Mas temos uma ideia, temos um sonho para este país, que é aprofundar a nossa democracia”, da qual os angolanos “viveram desencontrados” durante muitos anos.
“Há que tirar lições do passado e perspectivar a construção de uma Angola unida, democrática, coesa e próspera que tem o desenvolvimento do país como prioridade”, acrescentou.
Uma “visão estratégica” para a qual pretende dar a sua contribuição, disse.
O dirigente da UNITA assumiu que as autarquias vão ser uma “questão incontornável” na campanha.
Para a UNITA, realçou, as autarquias são um factor de desenvolvimento das comunidades, reflectindo ainda a importância da governação de proximidade e a perspectiva de reconciliação nacional.
Sakala reforçou que o partido defende, e mantém, que as autarquias devem “ocorrer simultaneamente em todo o país”.
Fonte: Lusa.