DESTAQUE – TÚNEL DO TEMPO: O ESQUEMA DA CNE E INDRA QUE BENEFICIA O MPLA
No boletim de voto das eleições de 2022, o MPLA é o único partido que não tem o nome por extenso. Eis a razão:
Quanto a abdicação do extenso “Movimento Popular de Libertação de Angola”, são desconhecidas a versão oficial. Em 2012, uma versão “não oficial”, alegava que a alteração foi para se prevenir de uma eventual contestação da oposição com realce a UNITA que estaria disposta protestar o precedente ocorrido nas eleições de 2008, a quando a feitura dos boletins de votos.
Consta que naquele ano eleitoral de 2008, o regime encomendou boletins de voto em que o nome do partido no poder aparecia unicamente como “MPLA” enquanto que para os opositores vinha escrito por extenso: “UNITA- União Nacional Para Independência Total de Angola”, “FNLA – Frente Nacional de Libertação de Angola” etc.
Observadores atentos teriam interpretado a ação como estratagema do regime para “beneficiar um” e “prejudicar alguns” visto que o eleitorado que não sabe ler, identifica facilmente o seu partido de eleição através das letras. Por exemplo, para quem não sabe ler, e/ou foi habituado a conhecer as palavras “UNITA”, teria dificuldade em ler a extensão “União Nacional Para Independência Total de Angola”.
É nesta visão que se estima que o MPLA, como medida para evitar que os seus opositores exigissem que o seu nome, aparecesse também por extenso no boletim de votos, decidiu abolir oficialmente o nome “Movimento Popular de Libertação de Angola” em 2012, escreve o jornalista José Gama.
Sabemos que está é uma das estratégias que o governo do MPLA em colaboração com CNE controlada pela presidência da república e à empresa especialista em fraudes eleitorais INDRA, tem usado para dar vantagem ao partido governante.
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