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Metro de superfície de Luanda vai custar 3,5 mil milhões de dólares

Notícias de Angola – Metro de superfície de Luanda vai custar 3,5 mil milhões de dólares

Três mil milhões de dólares norte-americanos é o valor estimado para o investimento do Metro de Superfície de Luanda, que começa a ser construído a partir de 2020, revelou terça-feira o ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu.

O equipamento, que consta das prioridades do Executivo angolano, visando maior mobilidade e descongestionamento da cidade Luanda, vai ter uma extensão de 149 quilômetros.

A infra-estrutura vai cobrir os eixos principais de Luanda, isto é, do Porto de Luanda a Cacuaco, Avenida Fidel Castro Ruz-Benfica, Porto de Luanda- Largo da Independência e Cidade do Kilamba – 1º de Maio.

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Ao falar no programa “Grande Entrevista” da Televisão Pública de Angola (TPA), Ricardo de Abreu explicou que o estudo de viabilidade sobre o Metro de Superfície já está elaborado.

O investimento, segundo o ministro, vai ser realizado no âmbito de uma parceria público-privada, cujos termos “estão bem claros”, mas cujo modelo ainda está em fase de aprovação e só depois passará para a fase da construção.

Em relação ainda ao subsector ferroviário, o ministro dos Transportes realçou que a nível dos Caminhos de Ferro de Luanda (CFL) há um troço de 215 quilómetros que carece de reabilitação, do Zenza do Itombe a Cacuso, por ser muito complexo e causador de descarrilamento.

Por ser assim, justificou o governante, obriga a que em média a velocidade do comboio seja abaixo de 20 quilómetros/hora, podendo uma viagem Luanda- Malanje levar 13 horas.

O subsector ferroviário transporta um milhão e meio de passageiros/ano.

Durante a entrevista, Ricardo de Abreu fez uma incursão sobre aeroportos e portos. Neste capitulo destacou que o novo aeroporto ainda não tem data prevista para a sua conclusão e que carece de correcções pois foram detectados defeitos nas obras.

Disse também que há uma ideia de remodelação do Aeroporto 4 de Fevereiro e que já existe parceiros para a sua recuperação.

Em relação aos portos disse que o futuro Porto da Barra do Dande, ser importante não consta da prioridade do Governo, do ponto de vista de investimento público, mas se houver iniciativas privadas poderá avançar.

Explicou também que corre um processo em Tribunal sobre este porto, mas que estará resolvido em breve, pois nunca houve uma assinatura de contrato para a sua construção, mas apenas intenções.

Reafirmou a titularidade pública do Porto do Caio, em Cabinda, e revelou a pretensão da construção de um porto no Soyo (província do Zaire) e a elaboração um plano director para o Porto de Luanda.

Ricardo de Abreu deu a conhecer também que estão a trabalhar para tirar Angola da lista negra marítima internacional e expressou a necessidade do país ter pelo menos dois a três portos principais que sejam de referência a nível regional Austral.

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